É um pesadelo.
O sujeito dorme a tarde toda, acorda por volta de 18h30, e lembra: – Ih, o jogo do Flamengo!
Quando liga a TV, a tragédia, ao constatar a derrota.
Pior: goleada no lombo.
Tudo perde a graça.
O resto do domingo.
A vontade de zapear canais da Sky passa longe dos canais esportivos.
Para tentar desanuviar o espírito esportivo, uma última tentativa.
– Será quanto foi o jogo do Águia?
No site da Rádio Clube está lá: “Encerrado: 1 X 0 para o Azulão”.
Pequeno conforto n´alma.
No sábado, o Paysandu já havia definido praticamente sua volta a Série C, ao empatar com o Bragantino.
Começou dali as desconfianças de que o final de semana não seria legal para um torcedor que torce e ama seus clubes.
Instantes atrás, ouvi apenas o Mano Meneses absorvendo a peia com uma frase oportuna.
– Camisa, tradição e torcida não ganham mais jogo. Se você não tiver qualidade, organização, não vence.
Verdade.
Mas o Flamengo não tem qualidade, excluindo as exceções de sempre, Elias, entre elas.
O time quase todo é aquilo que se pode denominar mediocridade inoperante.
Porque há a mediocridade impositiva que apresenta bons resultados, embora seus efeitos não sejam encantantes.
A inoperante mediocridade do time do Flamengo faz dele um grupo sem raça, sem determinação para superar seus limites.
E nessa fase de reestruturação da equipe em pleno campeonato, sei não.
Vai ser um sufoco escapar daquele chamado Z-4, a do rebaixamento.
Mas como o lugar do Flamengo não é ali, a Nação saberá elevar os ânimos da equipe.
A Nação sempre dá um jeito.
Como deu no Maracanã, desclassificando da Copa do Brasil o melhor time do Brasileiro.
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NB: só para lembrar.
O poster pegou no sono logo depois de assistir a Barcelona 3 X Valencia 2.
O time da genialidade encontrou dificuldades para derrotar o adversário na casa deste.
Mas no campo tinha Messi (autor dos três gols) e o resto do time que joga por música.
Neymar jogou um bom primeiro tempo.
No segundo, caiu de produção, junto com todo o time catalão.