Mexer no bolso das pessoas.
É isso que representa a tal ordem de comando a ser dada pelo presidente do PMDB, Jader Barbalho, segundo informa a imprensa de Belém, para que todos os ocupantes de cargos de governo ligados ao partido deixem suas cadeiras, imediatamente.
Mexer no bolso das pessoas, como se sabe, é mexer com a família.
Têm gente por esse Sul do Pará p…. da vida com a decisão.
Há alguns dispostos a não deixarem o cargo, mesmo sob ordem-de-capitão.
– Eles se ajustam lá em cima e a gente aqui é quem sofre para manter a família e as responsabilidades financeiras do dia a dia.
Mais ou menos, isso é o que se ouve de cada indivíduo ocupante de cargo.
Prof. Alan
6 de junho de 2010 - 13:36Hiroshi, o comentarista acima tem razão. A situação do Pará está insustentável. Deixar seis mil temporários no Governo do Estado enquanto cinco mil concursados aguardam nomeação, é realmente um absurdo, é indefensável sob todos os aspectos. Algo que já resvala para a improbidade.
Lembras do Almir Gabriel e seus mais de mil assessores especiais? Verdadeiro escárnio com quem estuda e se prepara para passar num concurso e assumir um cargo público, como eu.
Os governos estaduais e municipais precisam, com urgência, aprender a investir na formação de quadros de servidores públicos de carreira. Nenhum estado da federação cresceu economicamente com milhares de temporários pendurados na máquina pública.
Aqui no DF esses temporários e as nomeações políticas foram um dos mais gordos nacos da corrupção descobertos pelas investigações policiais da operação Caixa de Pandora.
Anonymous
5 de junho de 2010 - 13:16Hiroshi, as pessoas, quer dizer, muitas pessoas, acostumadas a passar anos e anos a fio, dependurados às algibeiras do erário, ainda não aprenderam que cargo público é emprego temporário e que depende do jogo político que a cada dia tem novos lances. Não adianta chorar ou espernear. Já ocupei um desses cargos, mas sabia que a qualquer momento podia ser defenestrado – como de fato aconteceu – por motivos políticos. Então, nunca contei que aquilo seria eterno e sempre tive uma atividade paralela – com essa sim, eu pude e posso até hoje contar – para garantir o sustento da minha família, o meu conforto físico e mental. É bobo quem conta somente com o rendimento do cargo público. Esse não é bem de raiz. Agora, quem não gosta muito de pegar no pesado e fica se segurando a vida toda com este ou aquele "padrinho" político… paciência!
JOSÉ CORUJA DA SILVA –
coruja20@bol.com.br