Coordenador da principal mesa do workshop “A importância e a estrutura ideal das Administrações Tributárias e dos Postos de Fiscalização nos Estados”, promovido em Belo Horizonte pelo Sindifisco-MG em parceira com a Fenafisco, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Fisco Estadual do Pará, Charles Alcantara, defendeu  o fortalecimento da fiscalização de trânsito na estrutura da administração fazendária.”É inegável instrumento de geração de informação estratégica e combate à sonegação tributária”, afirmou.

Segundo o presidente do Sindifisco-PA, a mesa redonda do workshop debateu de forma acalorada as divergências patentes de tratamento da fiscalização de trânsito nos Estados. O debate, segundo a percepção do coordenador da mesa, retratou um panorama nacional dessa instância fazendária nas administrações estaduais. Para o coordenador da mesa, as mudanças que aconteçam no âmbito da fiscalização de trânsito devem acontecer sempre no sentido do fortalecimento.

O balanço do evento divulgado pela Fenafisco indica que o workshop recebeu avaliação positiva dos participantes. A organização ganhou destaque (65%), seguida por conteúdos e palestrantes (57%), que desenvolveram temas de grande interesse ao Fisco e à administração tributária.

O workshop, de acordo com a Fenafisco, foi uma prova de que questões como Auditoria Eletrônica, Papel do Posto Fiscal na Prospecção e Fiscalização dos Tributos Estaduais e Pacto Federativo (Reforma Tributária) despertam muita reflexão e atenção por parte do Fisco, dos governos sociedade como um todo.

Na visão da entidade, o “tsunami tecnológico” no qual mergulharam administrações não deve se dissociar do também estratégico desenvolvimento humano. Sobre isso, a “Carta de Belo Horizonte” a ser publicada em breve é bastante efusiva.

“O Fisco estadual e distrital está atento, embora alinhado à percepção da necessidade de inovação e desenvolvimento tecnológico, às aventuras futurísticas, que possam por em risco a presença, o poder de investigação tributária, a conscientização da cidadania de nossa população, a arrecadação e a sustentabilidade do próprio Estado”, diz a Fenafisco.