Barcos denominados de “Tapitariquara”, “Juarez Botelo”, “Alkindar Contente” fizeram história. As ruas à beira do rio eram movimentadas avenidas com seus costumes e tradições, farra alegre e contagiante – como tudo envolvendo comunidades que afloram de cara para rios e igarapés. Os povos nascidos nas ribanceiras são bem humorados, brilham como o sol a iluminar suas vidas o ano inteiro.
O vai e vem das embarcações do Tocantins perdurou até a metade dos anos 70. A partir daí, até hoje se tem apenas o sepulcral silêncio de vidas tristes -, despertado vez ou outra pelo barulho insosso das rabetas e dos pu-pu-pu descompromissados da vida produtiva.