Cada vez mais insuportável, Geraldo Alckmin bota a cara fora para acusar o PT de ter “urticária quando se discute ética e eficiência” – fazendo de conta que o PSDB foi um poço de reserva moral durante o período em que esteve na Presidência da República.

Paulo Henrique Amorim, hoje, em seu blog, desconstrói, de novo, essa farsa, ao lembrar os crimes flagrados no grampo da privatização das teles:

Luiz Carlos Mendonça de Barros, André Lara Rezende, Pérsio Arida, Elena Landau, Pio Borges, Ricardo Sergio de Oliveira (que foi, além de tudo, caixa de campanhas de Fernando Henrique e de José Serra), Daniel Dantas, Geraldo Brindeiro, Jair Bilachi, e Fernando Henrique Cardoso, ele mesmo – eles não têm nada a temer.

– Estamos no Brasil, como diz o Mino Carta, o “país do futuro” !
Carlos Salinas de Gortari (México); Alberto Fujimori (Peru); e Carlos Menem (Argentina) privatizaram as teles e passaram o resto da vida a enfrentar a Lei (Fujimori chegou a ir em cana e Salinas fugiu do México).

São os heróis do neoliberalismo e da privatização na America Latina.

Aqui, ao contrário, levam o Fernando Henrique a sério, e lhe pagam US$ 50 mil por palestra, para ouvir ele pregar o “quanto pior melhor” (*).

Aqui, dez anos depois, os únicos que correm o risco de ir para a cadeia são os suspeitos de fazer o grampo.

Mas, na Justiça brasileira, aquela que tem seu ponto culminante no Supremo Presidente Gilmar Mendes, na Justiça brasileira é assim: quem se dá mal é o cano e, não, a água que por ele passa.
Para aderir às celebrações dessa Data Magna, o Conversa Afiada republica reportagem da Carta Capital de 25 de novembro de 1998.

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