Assinado por Marcio Zonta, o texto foi extraído do Quaradouro:
Desde a manhã de ontem (12-09) fazendeiros e pistoleiros de Parauapebas e Curionópolis abrem fogo contra o acampamento Frei Henry, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Pará, na rodovia PA 250.
Nesse momento, a estrada está interditada pelos fazendeiros que fazem um cerco ao acampamento. Até agora, a polícia não chegou ao local e conforme relatos dos acampados, uma mulher foi atingida de raspão por uma bala.
Um dos membros do acampamento, por telefone, relata a situação: “As famílias estão apavoradas e tentam se proteger de qualquer jeito. À noite os tiros em direção aos barracos foram intensos e agora tem muita gente escondida no mato com medo das balas”, diz Molina.
Há um ano os fazendeiros usaram da mesma violência para tentar expulsar cerca de 200 famílias que ocupam parte da fazenda Fazendinha desde agosto de 2010.
Segundo o Instituto de Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA de Marabá, a área está em fase de desapropriação. O processo gerado no caso foi ganho em todas as instâncias jurídicas pelas famílias acampadas.
Conforme laudo realizado pelo INCRA, a área é grilada e improdutiva, por isso está sendo destinada para fins de reforma agrária.
Esse seria o motivo da revolta dos fazendeiros da região. “Aqui no sul do Pará as terras se ganham legalmente e à custa de muito sangue dessas famílias sem – terra”, desabafa Molina.
O Superintende regional do INCRA de Marabá, Eudério de Macedo Coelho, está numa atividade e ainda não se pronunciou sobre o assunto.
MALA
14 de setembro de 2013 - 09:58O governo tem que fazer um levantamento sério dessa questão “Reforma Agrária”, pois como está no comentário de Apinajé,o que existe agora no tal MST é só baderna e molecagem,todos os brasileiros que queriam terra para desenvolver e produzir, esses já estão assentados e só precisam de uma ou outra injeção de crédito e/ou infraestrutura, essa turma que anda de invasão em invasão,só quer se dar bem e espertamente,auferir lucros, são os tais ESPERTALHÕES ! Isso dito por pessoas que tem conhecimento da causa !
apinajé
13 de setembro de 2013 - 13:57boa tarde amigos.
quando as coisas começam mal,tendem a acabar mal.
primeiro fizeram a grilagem das terras,os sem terras por sua vez invadiram o que também não lhes pertence fomentando a industria das invasões,verdadeira epidemia em nossa região…
tudo isso porque? Falta de justiça,certeza da impunidade,do contrário,o campo não tinha virado a baderna que é hoje,acho lícita a causa dos movimentos sociais pela terra,porém é vergonhosa a maneira como esses ativistas agem,são profissionais das invasões,grande parte desses senhores e senhoras não sabem a diferença entre uma foice e uma enxada.
não sei se o método está correto,mas, creio que os fazendeiros estabelecidos tenham direito em defender “suas”terras ou pelo menos suas benfeitorias.
em terra que falta justiça(para ambos os lados)quem pode mais chora menos.
um abraço.