Esse bloco suprapartidário de oito parlamentares formado na Assembléia Legislativa habilita a se transformar numa estrutura de tensionamento capaz de decidir muitas paradas na AL. Composto pelos deputados João Salame (PPS), Ana Cunha (PSDB), Márcio Miranda (PFL), Cezar Colares (PSDB), Haroldo Martins (PFL) Zé Neto(PP), Junior Hage (PR) e Adamor Ayres (PR), o grupo pode ser agora o mais forte se forem consideradas alguns condicionantes.
É o que tem registrado até agora maior assiduidade de deputados nas sessões, enquanto demais bancadas são dispersas. O PMDB, por exemplo, com oito integrantes, dificilmente conta com o peso deles. Alessandro Novelino quase não participa das sessões.
Os dez deputados do PSDB, na verdade, hoje são oito. Mas, no fim do jogo, não passam de sete. Explico: os tucanos Cezar Colares e Ana Cunha estão fechados e não abrem no Bloco Suprapartidário, enquanto André Dias, seguindo os passos do Novelino, quase não vai trabalhar.
Diante disso, feitas contas de somar e dividir, não será difícil encontrar resultado favorável à atuação do novo bloco. Dependendo dos interesses e direção dos ventos, essa turma estará sempre decidindo a favor do governo ou oposição.
Pois não?