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No período de 23 a 26 de Abril realizou-se, a partir de Carajás,  a “Expedição 25 anos”,  em comemoração ao aniversário das Unidades de Conservação Federal Flona Tapirapé Aquiri e Reserva Biológica Tapirapé.

As duas UCs estão situadas dentro do território do município de Marabá.

A expedição percorreu trechos intangíveis do rio Itacaiúnas e seus afluentes.

Participaram da atividade a UEPA, UFRA, ICMBio, Guarda Florestal de Carajás, Secretaria de Meio Ambiente de Parauapebas e  TV Liberal,  que gravou, durante o evento, o programa “É do Pará” , anunciado para ir ao ar no segundo sábado  de maio.

A Floresta Nacional Tapirapé Aquiri e Reserva Biológica Tapirapé localizadas no Município de Marabá e São Félix do Xingu e Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado, localizada no município de Parauapebas, estão comemorando em maio de 2014 25 anos de criação. Essas três unidades juntamente com a Floresta Nacional de Carajás, Floresta Nacional Itacaiúnas e Terra Indígena Xicrim do Catété constituem o mosaico de Carajás, que representa a maior área de Floresta Amazônica contínua do Sudeste do Para, totalizando aproximadamente 1,2 milhões de hectares.

 

A área é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Autarquia Federal criada em 2007, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. A região do mosaico possui características que o diferenciam de outras regiões da Amazônia, nele existem dois ecossistemas distintos que convivem em harmonia, falamos das áreas de florestas ombrófilas e da savana metalófila, mais conhecida como canga. É nas áreas onde está localizada a canga que estão concentradas as jazidas de ferro de Carajás.

 

A criação de Unidades de Conservação tem sido uma estratégia governamental de garantir a proteção e manutenção de alguns ecossistemas importantes para a sobrevivência das espécies.

Manter essas áreas livres das pressões antrópicas torna-se um desafio para as instituições públicas e privadas, com seus poucos recursos humanos e enfretamento dos muitos conflitos institucionais.

As ocupações humanas, a mineração, o desmatamento acelerado no entorno das áreas protegidas, a criação de assentamentos agrários, a criação extensiva de bovinos, a caça e a pesca predatória fazem parte desse grande leque de atividades que transformam as áreas de Unidades de Conservação verdadeiras ilhas de florestas, conforme explica o Analista Ambiental e engenheiro florestal, André Luís Macedo Veira, Chefeda  Flona Tapirapé-Aquiri

A lei 9985/00 criou o Sistema Nacional de Unidade de Conservação – SNUC. Esta lei define os tipos (categorias) de Unidades de Conservação – UC existentes no Brasil e quais os seus objetivos.

Dos doze tipos de UCs, cinco são de Proteção Integral, ou seja, restringem as atividades que podem ser efetuadas no seu interior, estão entre elas os Parques Nacionais (PARNA), as Reservas Biológicas (REBIO), as Estações Ecológicas(ESEC), os Monumentos Naturais e os Refúgios da Vida Silvestre.

O segundo tipo de UC são as de Uso Sustentável que permitem que a sociedade possa se utilizar dos recursos disponíveis no seu interior, desde que regulado por autorização do seu órgão gestor (ICMBio). Estão entre elas as Áreas de Proteção Ambiental (APA), as Florestas Nacionais (Flonas), as Reservas Extrativistas (Resex), as Áreas de Relevante Interesse Ecológico(Arie), as Reservas de Fauna, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

As fotos ilustram movimentos dos expedicionários, no interior das reservas.

Expedição 4

Expedição 3

Expedição 2

Expedição