A reação  nas redes sociais do ex-secretário estadual de Transportes, Antonio de Pádua de Andrade, pela perda de sua mãe, contagiou quem teve acesso aos seus perfis.

Pádua ocupou também a secretaria de Obras do município de Marabá durante a gestão do ex-prefeito João Salame, foi presidente do Porto de Santos, em São Paulo, e ministro da Integração Nacional, em substituição ao atual governador Helder Barbalho.

Raimundo de Deus Martins Andrade, dona “Didica”, carinhosamente chamada assim pelos amigos e familiares, era uma daquelas figuras humanas que conquistava todos apenas em um primeiro contato.

Adorava conversar com os amigos de seu filho, sempre pontuando seu amor infinito por Antonio de Pádua.

A morte de dona Didica não afetou profundamente somente o filho amado.

Quem conviveu com ela, mesmo que em poucas ocasiões, sentiu o baque da perda.

Pádua, por várias oportunidades, tem revelado seu sentimento de vazio depois da morte da mãe.

O acúmulo de mortes nos últimos dois anos, de perdas que atingiram tantos pais, mães e irmãos, o que dizer?

O que há na morte que pode causar tanto temor ou medo?

O que há na morte, da qual ninguém escapa, mesmo depois de tantos séculos de história da humanidade, que ainda seja temida?

Em verdade, o conceito de morte está para além de deixar de viver, de respirar, mas pode ser encarado também como perda de possibilidades, quaisquer que sejam elas.

Garantindo que haja um ponto final.

Pesado e certo.

O luto vivido pelo engenheiro Antonio de Pádua, sem ter mais sua mãe ao lado, é um daqueles momentos que a todos nos abate.

A dor da perda  da mãe amorosa talvez seja a o momento mais delicado para a reação da alma de alguém em luto.

Quem vem acompanhando as manifestações de Pádua nas últimas horas dá pra perceber que o sofrimento pela perda de sua mãe é algo difícil de ser escondido, por mais ele tente.

Entre ele e dona Didica, o amor não tinha limites.

O blog e seus familiares aliam-se a todos os demais amigos de Pádua, levando-lhe conforto e o abraço daqueles que aprenderam a admirá-lo e respeitá-lo como competente profissional que é, sempre pontuando os valores humanos como virtudes maiores a serem seguidas.