O fornecimento de água à população de Brejo do Meio, à mercê de uma estrutura de abastecimento quase inexistente, sofre seguidos transtornos.
O poster encontra-se neste momento visitando o distrito, distante 25 km da sede municipal, mantendo contatos com a comunidade da zona rural.
Numa rodada de pequenos comerciantes e agricultores locais, o blog foi levado para conhecer o centro de distribuição de água, apontado como o maior problema atual da comunidade.
No local, apenas a caixa água foi projetada para atender a demanda de abastecimento, mas seu entorno carece de imediatos serviços da prefeitura.
Ao lado da caixa de aproximadamente 20 metros de altura, o conjunto de registros (foto abaixo) que gerencia a distribuição do produto para toda a vila continua ao relento, desde quando foi instalado.
São quatro registros, todos de plástico – o que não é recomendável para o o volume de procedimentos diários realizados.
Embora tenha sido solicitado à Secretaria de Obras, registros de ferro nunca foram instalados.
O desperdício de água devido a vazamentos nos registros de duvidosa qualidade, é constante.
Pior é o local onde deveria servir de abrigo para o operador do sistema de distribuição: um velho casebre de madeira podre que não protege nada – foto abaixo.
Nesses dias de muita chuva, o operador tem que procurar proteção em tetos de moradores mais próximos.
A distribuição de água é feita somente duas vezes ao dia, pela manhã e no final da tarde.
Para que o abastecimento seja constante, há necessidade de aquisição de pelo menos mais três bombas.
A comunidade de Brejo do Meio espera, ansiosa, a presença da secretaria de Obras, para construir uma pequena cobertura de tijolo destinada a proteção do operador e a elevação de outra cobertura no entorno do conjunto de registros.
Pelo menos isso, inicialmente.