Ainda sobre o debate em torno do Estado de Carajás, o blog reproduz carta enviada por Charles Trocate, um dos coordenadores regionais do MST, ao blogueiro Ribamar Ribeiro Junior.
Companheiro desse tempo!
Quando começo te escrever essa carta estou pensando, nesse tempo de estreiteza e leviandade filosófica, a política é um pacto sem sabor, não que assim sempre foi, mais a julgar pela sua oferenda, os homens imaginários perderam a disputa, e o que havia de mais admirável desceu a torre da mesmice e julgados não podemos fazer mais nada?
Penso a distância e isso por conseqüência me faz menos cego, e se me perguntam se quero destronar alguém, engulo a seco a resposta, não tenho nenhum compromisso com o medíocre, das maledicências do poder, só os apoderados podem responder, não tenho poder algum, e isso não me faz menos fraco, mais hoje estou em exílio impelido de buscas que me fazem bem. Não perdi nenhuma batalha porque não está em disputa o que realmente imagino serem as lutas do nosso tempo, da tua e da minha geração. Chega ser enfadonha as afirmações histéricas, da pseudo-burguesia, que de aço e de capim se fartam hoje.
Não tenho paciência para as – rasas – explicações que tomou de assalto o senso e a inteligência das pessoas, e admito que esteja a quem a nossa batalha, mais não posso aceitar que a inteligência da nossa região, seja só isso, um estado de coisas ignorantes, estamos voláteis as mais perniciosas elucubrações, e a direita faz a sua festa, está hegemônica até na quitanda, já passou ilustre por vários salões do baile, indicando uma direção política e intelectual de tacanha uniformidade sempre pronto a defender o obvio e só, e assim do auto da sua –elegância escravocrata- eles anunciam seu programa, um -Estado de Carajás-, transloucada aventura? Não, eles estão falando a verdade e como remédio, porque não entendem de dialética, serve para curar as dores da taxa de lucro dos seus negócios, apenas isso.
Oscar Wilde, num debate sobre a arte, defendeu a importância da arte medíocre, aquela que diverte aos que nada se opõem na construção da humanidade. Porque ele fez isso? Agora só me importa o exemplo. Mais não acredito ser essa vocação, dos que ainda pensam na região, se o incomum é isso, o que faremos contra os mastigadores de plantão, ir a mesma ceia é impossível, deitar na mesma cama nem pensar, construir uma casa cujo alpendre hospedará os pobres são de uma estreiteza sem precedentes, mais não dá para ficarmos dispersos e mudos, assombrados com a engenharia dos tolos, em todo caso essa hegemonia de pilhadores, como diz meu amigo Tito, é um gigante de pé de barro, é só derramar água em sua banca de equilíbrio, e ele vem abaixo, fácil, né?
Durante algum tempo refutei a idéia da criação do Estado de Carajás e hoje estou mais convencido e armado de muitos questionamentos e proposições. Devemos fazer militância contra essa invenção bestial, as razões são muitas, e penso que possível propor uma alternativa ao debate, principalmente porque esse tema divide rebaixando a natureza da questão. Há que considerarmos, os apaixonados que nada sabem dizer em relação, e os que se fazem com o jargão, e há mesmo os chantagistas e oportunistas de discurso vago e sem preâmbulos. Todas essas lástimas estão encasteladas nos seus interesses e não cederão, por quê? Porque o estado de Carajás pode ser uma verdade em outro tempo histórico, que não esse. Mais eles se contentam com uma fábula, dizem lutar a mais de trinta anos por essa providência (?!)
Mais eu diria, esse mito, essa fabula de conotação rasteira e sem altivez não passará. Se um mágico agrada ao publico pela qualidade da sua mágica, os mágicos do Estado de Carajás nada podem oferecer ao publico, algo de mais valor, do que uma mágica de segunda categoria, embora o público ainda, de muito exigente nada tenha. Nunca vi absolutamente algo de sério nesse debate, algo que realmente levasse a sociedade a se manifestar, em todo caso, não vejo absolutamente nada de civilizatório e amplo, que animasse um surgimento de uma força política e moral, uma força dirigente sem vícios e que dotasse o debate de princípios estratégicos (se enganam os que pensam que são), assim prevalece o mesmo, decide as elites e o povo é avisado depois. O programa da criação do “Estado de Carajás” é como organizar uma fazenda, ou uma siderúrgica, porque que não avisam ao povo, que os fazendeiros que querem o estado de Carajás são contra a reforma agrária? Porque não avisam, que os donos de siderúrgicas desmataram até a última árvore para colocar no seu forno, alimentando a sua ganância e criando uma fissura no ecossistema da região irreparável? Porque não dizem que querem ser leais amigos da CVRD, quando ela arrebenta a região com um projeto mineral monopolizador e deveria ser contestada? Porque não dizem que adoram a selvageria desse modelo de barbárie do capital, instalado na nossa região pelos mega-investimentos, e que eles idolatram mesmo sabendo as manhas do santo?
Indiferente ao que eles dizem por que não há nada de sério, tudo feito de uma absoluta empiria, e cada vez mais pirotécnico e que se confrontasse com a realidade, estimulando ela falar algo, se ao menos se possibilitassem uma pesquisa profissional, sem anomalias e sem informações duvidosas, se assim se posicionarem, sugiro que façam apenas uma pergunta aos cidadãos apelidados de – opinião publica-, perguntem se eles estão precisando de mais deputados, governador, prefeito, vereador, juiz desembarcador e o raio que o parta, vão ouvi uma única resposta, – querem dignidade- que esse modelo democrático burguês os priva, pois de tão representativo, representa apenas os interesses alheios as suas necessidades.
Claro, meu caro Ribamar, essa é apenas uma carta entre amigos, sobre esse tema hoje indissociável das nossas posições, e há outras questões a considerar, que agora estou pesquisando para se municiar para debates mais ousados e seguramente mais decisivos, (pois estamos debatendo projetos) o que não me esquivo, apenas quis dizer-te da minha indignação frente aos riscos que corremos dessa empáfia se colocar mais agudizada, o que não descarto. Como sabe estou distante e me faço de muitos momentos e lembranças, também não deixei de viver, de alargar os horizontes, vou desenvolto por esses lugares, aprendendo o possível e celebrando na distancia os amigos e o que importa, podendo um dia desses retornar para onde nunca deveria ter saído à região que teima, se enlutar por essa lógica abrupta aos nossos olhos.
Por ultimo não sou – anexionista – e nem estamos tratando de algo dividido, embora os marcos da integração discordo, o estado já existe na região sobre os seus mais exclusivos interesses, e ele é isso mesmo que estamos vendo, gerente dos interesses tão identificáveis e o resto é balela (não há política pura nesse jogo sem juiz) e nem sou – divisionista – desbundado, o sentido do Pará é mais amplo do que os aloprados dotados de uma visão apequenada imaginam, não sabem nada de história, a nossa encruzilhada é outra, tem mesmo uma outra origem. Só penso e tenho muitas razões para isso, eu e todos aqueles, que estudam, analisam se mobilizam e lutam de que a pauta da criação do Estado de Carajás é tão atrasada quanto ao modelo de concentração de riqueza na grande região Carajás, esse binômio, – progresso e desenvolvimento- não se realiza sobre as marcas desse atual e inóspito capitalismo tardio, reivindicado a quatro patas e a forno de carvão, capitaneados por uma vulgar extrema direita, sinceramente, analisando a conjuntura histórica, esse tempo ainda não é o seu lugar. A Plataforma urgente, ainda que mínima é outra e não virá desses predecessores do risível, fico feliz, pelo menos isso desafia a tosca vontade em voga, aprendi que na fronteira nada está decidido, tudo está em disputa, é ai que estou, pode acreditar, impávido. Sei, nasci numa região que a política não pensa, é embrutecida desde sempre, aliás, é extinguível o seu valor, desde que ela pergunte, questione e se auto-gestione.
Tenho acompanhado a sua batalha diária reivindicando mesmo um lugar para o debate, a sua disposição e camaradagem, que fere os hipócritas e animam os que estão distante. Obrigado!
Abraços por dias melhores
Charles Trocate
Dezembro, ultimo dia do ano de 2.009
EMANUEL HAGUIAR
16 de agosto de 2011 - 15:17Texto ajustado !!!!!!!!!!
Esse camarada tentou rebuscar elementos que na clareza da mente de um ser normal desvaira. Faltou citar as fontes de alguns trechos de sua redação. Xapralah !
Temos resumir algumas coisas:
Em tudo que se pensar em termos de negócios sempre haverá seus segredos, não tenha duvida.
Interesses há sim em dizer SIM e desinteresses há em dizer NÃO, mas uma coisa é certa? a ingerência política neste estado do Pará e tal qual a do nosso estado vizinho Maranhão da família Sarney (não se aborreçam aqui temos nossas famílias donas também do estado e suas mazelas).
Quem conhece o estado do Amazonas na divisa com o Pará ver a diferença da gestão política nas pequenas e mais distância cidades do alto Solimões quanto no médio Amazonas. Engraçado, com toda a riqueza que se tem de minério, fauna e flora não há movimento de insatisfação com o poder central do estado. Pelo o contrário são felizes com suntuosa capital (cidade de Manaus). Por que isto?
Essa integração capital e interior é o segredo da ausência de divisão territorial, aqui no Pará é o contrário. Políticos metem a cara na região visitam bairros e esquecem palanques em grandes avenidas de Marabá e caótico transito sem sinalização, sem fiscalização e sem-lei e com saldo de morte nos emaranhados de ferros das estruturas – eleitos os elementos políticos somem como praxe!
A redivisão poderá não resolver os problemas sociais ou mesmo econômicos da grande massa.
A organização politizada tem que passar pelo o processo de educação que neste país e neste grande estado não prioridade. Até diria esqueçam a saúde, a fome, e nos dêem instruções que sobreviveremos. Ficam insistindo e dar o peixe da nisso tudo. Detalhe vão aprendendo que as classes de baixa renda já superam (classe C brasileira) e supera ao PIB de muitos vizinhos, até mesmo da Argentina – Sim e o que significa isto? Opiniões mudam com esta mudança, rede de contato tem influencia nas vidas das pessoas e que sabem o desrespeito do grande…um dia….sei lá |! Ver-se-emos.
Querer Carajás é como querer ‘ meu terreno ‘, ‘minha casa’ ‘ meu lar’… deixem me ir. Ao Novo Pará sucesso com suas estruturas organizadas, sua metrópole, seus centros de estudos de referencia internacional.
Quanto a questão da nossa elite nossa sociedade decidirá o destino de cada ingerente politico-corrupto. Isto será coisa de ‘marido e mulher ninguém mete a colher ‘ cuide dos seus para termos boa política de vizinhança. Esta é a idéia da massa sul-sudeste deste grande território.
EMANUEL HAGUIAR
16 de agosto de 2011 - 15:09Esse camarada tentou resbuscar elementos que na clareza da mente de um ser normal desvaira. Faltou citar as fontes de alguns trechos de sua redação. Xapralah !
Temos resumir algumas coisas:
Em tudo que se pensar em termos de negocios sempre haverá seus segredos, nao tenha duvida.
Interesses há sim em dizer SIM e desinteresses há em dizer NÃO, mas uma coisa é certa ? a ingerencia politica neste estado do Pará e tal qual a do nosso estado vizinho Maranhão da familia Sarney ( nao se aborreçam aqui temos nossas familias donas tambem do estados e suas mazelas ).
Quem conhece o estado do Amazonas na divisa com o Pará ver a diferença da gestão politica nas pequenas e mais distrancia cidades do alto solimões quanto no medio Amazonas. Engraçado, com toda a riqueza que se tem d3 minerio, fauna e flora não há movimento de insastifação com o poder central do estado. Pelo o contrário são felizes com suntuosa capital ( cidade de Manaus). Por que isto ?
Essa integração capital e interior é o segredo da ausencia de divisao territorial, aqui no Pará é o contrário. Politicos metem a cara na região visitam bairros e esquecem palanques em grandes avenidas de Marabá e caótico transito sem sinalização, sem fiscalização e sem-lei e com saldo de morte nos emaranhados de ferros das estruturas – eleitos os elementos politicos somem como praxe!
A redivisão podrá não resolver os problemas sociais ou mesmo economicos da grande massa.
A organização politizada tem que passar pelo o processo de educação que neste país e neste grande estado não prioridade. Até diria esquecam a saude, a fome, e nos dêem instruçoes que sobreviveremos. Ficam insistindo e dar o peixe da nisso tudo. Detalhe vão aprendendo que as classes de baixa renda ja superam ( classe C brasileira ) ja supera ao PIB de muitos vizinhos, até mesmo da Argentina – Ssim e o que significa isto? Opinioes mudam com esta mudança, rede de contato tem influencia nas vidas das pessoas e que sabem o desrespeito do grande…um dia….sei lá |! ver-se-emos.
Querer Carajás e´como querer ‘ meu terreno ‘ , ‘minha casa’ ‘ meu lar’…deixem me ir. Ao Novo Pará sucesso com suas estruturas organizadas, sua metropole, seus centros de estudos de referencia internacional.
Quanto a questão da nossa elite nossa sociedade decidirá o destino de cada ingerente politico-corrupto. Isto será coisa de ‘marido e mulher ninguem mete a colher ‘ cuide dos seus para termos boa politica de vizinhaça.
O SIM é melhor para o Pará !
Anônimo
13 de junho de 2011 - 09:36O Estado de Carajas e inevitavel,pois nem o nosso aspecto cultural e semelhante ao do Para.
Anonymous
28 de janeiro de 2011 - 18:11Qual aspecto cultural ô de 21:18?Nasci aqui em 50 e nossas manifestações eram outras.Muito peculiares e que hoje foram destruidas por uma tal de "evolução para a modernidade".Eu andava a pé na nossa Velha Marabá,do Cabelo Seco à Santa Rosa sem sobresalto.O Pará é por excelencia e por caracteristicas geograficas um estado cosmopolita.Sempre foi.Os soldados da borracha também vieram e deixaram sua contribuição á cultura.Ainda se come jabutí no leite da castanha?Claro que o churrasco é mais cultuado.Sem xenofobia alguma:Vamos debater aspectos realmente importantes.
Anonymous
28 de janeiro de 2011 - 14:32Ah! Meu Amigo Charles…
onde tá tú, meu caro. Vê se apararece… Como sempre, texto notável, forte, coerente…
abraços,
Leo
Blogue Marabá 2012
28 de janeiro de 2011 - 14:31Emancipar o território sem nos emanciparmos dos políticos nefastos de toda essa região, que estão por trás da divisão do Estado apenas para poderem ficar mais ricos, é atirar nos nossos próprios pés.
Basta as mazelas pelas quais somos submetidos. Dobrar essa dose é morte letal.
Será que tem gente acreditando que o que emperra o desenvolvimento de Marabá, cidade que tem um dos maiores PIBs do Brasil é o povo de Belém?
O orçamento pra saúde, segundo li nos noticiários locais, será de cerca de R$ 111 milhões. Então os óbitos que acontecem no HMM são culpa do restante da população do Estado? Não sei dizer com certeza, mas o que se fala a pelas ruas é que o HMM tem tomógrafo, nem endoscópico, nem ultrassonógrafo. Ouvi dizer e não posso afirmar, pois nunca adentrei a esse recinto, que até o Raio-X é alugado. Com essa verba não dá pra comprar esses equipamentos tão necessários ao povo?
Segundo li o prefeito, agora afastado, recebeu cerca de R$ 180 milhões para aplicar no saneamento. Dá pra imaginar que uma dinheirama dessas dá pra colocar esgoto sanitário em boa parte da cidade. O restante da população do Estado está impedindo que as obras se iniciem?
Quer dizer que tudo de ruim que acontece aqui é culpa do restante da população do Estado?
Se for isso mesmo, também sou a favor da divisão.
Anonymous
28 de janeiro de 2011 - 00:18O Estado de Carajas e inevitavel,pois nem o nosso aspecto cultural e semelhante ao do Para.
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 23:41Um comentário como este completa o que muitas(e boas)cabeças pensam sobre o assunto.Vamos nos impor como a mais importante região do Pará,exigir dos governantes a atenção e os investimentos que precisamos e seguir adiante para um futuro altaneiro.Torço por revelação de novos e bons líderes:isto é o que falta.E muito.
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 21:52Acho que o Trocate estava noiado quando escreveu essa divagação…
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 21:27Ele escreve bem, usa bem as palavras. Mas escreve e fala o que a massa não entende. Esse é o problema: não falam a língua do povo como Lula fazia.
Não há mudanças quando o povo fica de fora. Lula mostrou isso.
A esquerda tem que descer do pedestal e se juntar à massa. Caso contrário, serão sempre belos discursos.
MARCELO LOBATO
27 de janeiro de 2011 - 19:48Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
ESSE HINO DIZ TUDO.
Bétios Zelium
27 de janeiro de 2011 - 19:37Com a transformação do Pará em três UF's, crescimento e desenvolvimento andarão de mãos dadas para incorporá de fato a região amazônica ao território brasileiro. O Pará deixará de ser simplesmente um Estado arcaico, na visão sulista, para se transformar numa máquina forte da economia nacional com Carajás, Tapajós e o Novo Pará.
Bétios Zelium
27 de janeiro de 2011 - 19:33O Estado do Pará possui área territorial superior aos Estados do RS, SC, PR, SP, RJ, ES e metade de MG. Só por esta observação, o surgimento de novas unidades federativas advindas do sul e sudeste do Pará (Carajás) e do noroeste do Pará (Tapajós). É impossível que o Estado do Pará como está hoje cresça e se desenvolva de igual maneira se for dividido, tal como aconteceu em Goiás, com o surgimento de Tocantins e de Mato Griosso com Mato Grosso do Sul.
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 16:19Se esse trocate e sua quadrilha(rasgam a constituição,invadem e depredam propriedades rurais,interditam estradas/lançaram essa "moda" no país;invadem prédios públicos,etc;etc;etc)servisem para alguma coisa,não estavam encrustrados em assentamentos improdutivos aqui no norte do país,desde 1972,e nós importando todos os generos basicos(arroz;milho;feijão e farinha de mandioca)para misturar com carne,essa produzida aqui pelos "bandidos" segundo a cartilha do seu trocate,que é bom de conversa e de publicar carta escrita por terceiros.E eu só tenho terra em baixo das unhas,que fica dito.
Francisco Neves
27 de janeiro de 2011 - 13:52Começo a refletir a minha posição a partir desta carta, pois estou convicto de que o debate não deve ser em torno da separação. Precisamos aprofundar o modelo de desenvolvimento que estar posto e avançarmos na construção de uma nova proposta para região a partir das riquezres existentes. Isso tem que envolver a sociedade civil organizada e o governo.
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 12:28Lí atenciosamente a carta. Vejo, como o autor Trocate, a necessidade extrema de aprofundamento do debate limpo, aberto, claro, transparente, sobre a criação do novo estado, levantando suas vantagens e desvantagens diante de um modelo politico sócio-econômico que nos mantém enquanto Povo na ilharga das decisões capitalistas e autoritárias que ao longo dos anos nos envolve e nos faz mal. Taí o mote que faltava àqueles que reclamam da falta de debate sobre o assunto. Mãos à obra!
Anonymous
27 de janeiro de 2011 - 02:16Simplesmente brilhante…! Argumentação de Charles Trocate, nessa carta, é um tapa com luvas de veludo na cara dos divisionistas de meia pataca. Os pseudo líderes do Sul-Paraense nunca foram capazes de transformar a riqueza e importância da região em potencial político, capaz de alavancar uma liderança com viabilidade para governar o Estado.
Essa história de Carajás é mercadoria com prazo de validade prestes a vencer…!
Abraço Bogéa.!