Em seu Facebook e na conta do Twitter, João Salame, ao final da noite de ontem, dia 11, não deixou a data  de um ano da realização do Plebiscito passar em branco.

Postou diversos textos alinhavando a importância da luta pela criação do Estado de Carajás, assumindo compromisso de continuar  a busca pelo sonho de todos os sulparaenses.

A seguir, reprodução, juntada num só texto, das postagens do prefeito eleito de Marabá:

 

 

João Salame Lotad

Um ano após o plebiscito sobre a divisão do Pará nada mudou.Ou melhor, mudou pra pior. Cadê o Pará unido e grande, desenvolvido?

Fiz um duro pronunciamento hoje na Alepa lembrando o plebiscito e cobrando a diminuição das desigualdades regionais que só aprofundam.

O parque industrial de Marabá e a Alpa não são prioridades do governo do Estado; a região não recebe investimentos. No Tapajós é igual.

O Marajó continua ostentando índices.miseráveis de IDH. E o Governo do Estado, pra investir, tem que tomar dinheiro emprestado.

O sentimentalismo e a miopia impediram de enxergar as experiências exitosas do Mato Grosso e Goiás. Vamos pagar o preço.

Minérios, rios e florestas, nossas riquezas, não remuneram os cofres do Estado com justiça. E a população cresce acima da média.

Essa equação perversa vai aprofundar nossos problemas. A divisão era uma boa chance de enfrentarmos os problemas do pacto federativo.

Outra opção é investir na verticalização das riquezas, sobretudo a mineral. Mas a inércia é grande. Os governantes preferem instituir taxas.

Vamos continuar nossa luta. Mostrar que esse Pará gigantesco é inadministrável e ineficiente. Estamos dispostos a dialogar com todos.

Se tiverem outra proposta nos apresentem. Não comemos fronteiras, que são linhas imaginárias. Queremos.melhor qualidade de vida.

Não tenha dúvida. Essa é a única união possível. No resto estamos separados de fato.

Belém ganha aparentemente. O povo da periferia da capital é quem vai pagar o pato maior dessa estupidez “unionista”.