Leitor do Correio do Tocantins, Armando Ferreira Campos levantou na última edição do jornal importante questão quanto a inadequação de se construir o estádio Olímpico no local definido pela prefeitura. Como o tema merece aprofundada reflexão, reproduzimos trechos do que diz o atento observador:

(…) Lembro que o estádio municipal Zinho Oliveira foi inaugurado em 1974 e foi considerado grande para Marabá na época. Da mesma forma, um novo estádio para 8 mil pessoas sentadas, para uma cidade em franco crescimento, também será pequeno num futuro não tão distante. Daqui a 25 anos precisaremos de um terceiro estádio, mas onde? Perto da Vila São José? Perto do Parque de Exposições ou no São Félix 3? O certo é que na área urbana já não haverá lugar.

Daqui a alguns anos certamente times de Marabá poderão estar disputando uma Copa do Brasil, e chegando às oitavas de final, fase que, para quem não sabe, só pode ser disputada em estádio com capacidade para mais de 10 mil torcedores. O Asa de Arapiraca (AL) chegou às quartas de final em 2004, mesmo ano em que o 15 de Novembro, da pequena cidade de Campo Bom (RS) chegou à semifinal da competição nacional. Por que não podemos sonhar com um time daqui nessa situação?

Já pensou um time daqui tendo de disputar o seu mando de jogo em Belém ou em Santarém, cidades que têm estádios para mais de 20 mil torcedores, apenas porque falta estádio com capacidade em Marabá? Pense nisso, prefeito.

Este poster expôs o mesmo pensamento a muitas pessoas da atual administração. Inclusive ao deputado Asdrúbal Bentes (PMDB), que tem batalhado em Brasília para liberar recursos para edificar a obra. Na Folha 16, o estádio Olímpico de 8 mil torcedores estará pequeno já nos próximos dez anos – ao contrário do otimista prazo de 25 anos sugerido pelo leitor Armando Campos.
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