Quem informa é a repórter Alessandra Gonçalves:

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O Espaço de Acolhimento Provisório (EAP) abriga atualmente 30 crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, em situação de risco.

Algumas são órfãs, abandonadas pela família, vítimas de abusos e maus tratos, e precisam de um lugar para viver em segurança.

Muitas crianças e adolescentes também estão nessa situação por causa da dependência química dos pais ou responsáveis, que se tornam incapazes de cumprir seu papel.

Mantido pela Prefeitura de Marabá, com a parceria de empresas e da sociedade civil, no espaço elas encontram amor e o carinho dos cuidadores. Além de receberem alimentação, assistência social, cuidados médicos e odontológicos, bem como atividades de lazer e cultura.

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Das 30 crianças e adolescentes que estão no Espaço Provisório de Acolhimento, 10 estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), e com os outros 20 está sendo realizado um trabalho de reintegração familiar.

A psicóloga Mônica do Socorro Morais, que trabalha com as crianças que estão sendo reintegradas as famílias, informou que o trabalho é desenvolvido por uma equipe psicossocial com a criança e a família de origem (pai e a mãe). “Não havendo a possibilidade da reintegração com os pais, busca-se os parentes extensos, paternos e maternos (avó, avô, tio, tia, etc.), esgotando todas essas possibilidades é que a criança ou adolescente será colocado para adoção”, explica.

Mônica Morais disse ainda que a maioria dos atendidos no espaço são encaminhados  pelo Conselho Tutelar, que recebe denúncias de violação de direitos das crianças e dos adolescentes, como abandono, violência e negligência.

No EAP as crianças e os adolescentes levam uma vida normal, uma vez que se tenta reproduzir um lar comum. “Elas estudam, fazem atividades extras curriculares, esporte, cultura, e é possibilitado o lazer e principalmente para esses que estão em processo de serem reintegrados a família”, disse, ressaltando que o período de convivência é todo acompanhado pela equipe do espaço, para que essa reintegração possa se dar da melhor forma possível e no mínimo de tempo.

Quem admira o trabalho realizado no Espaço de Acolhimento é a estudante Beatriz Amorim. Ela conhece o espaço há um ano e sempre que pode vai com a família dar um pouco de carinho e amor às crianças acolhidas. “Eu, inclusive, apadrinhei duas crianças, as quais já foram adotadas”, lembra, completando que achou muito interessante o trabalho desenvolvido no abrigo.

Atualmente trabalham no Espaço Provisório de Acolhimento 48 funcionários.

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Foto:  Helder Messiahs