Oito melhores escolas do Pará estão situadas a partir da posição 180º no ranking de desempenho nacional, segundo o Enem 2010.
Das oito melhores, seis escolas são de Belém, uma de Abaetetuba e outra de Santarém.
Para você saber se a escola onde encontra-se matriculado seu filho oferece bom rendimento, clique aqui.
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Atualização às 08:34
Das trinta melhores escolas avaliadas no Estado do Pará, Marabá aparece apenas com um estabelecimento educacional, mesmo assim, do setor privado: o Colégio Alvorada, em 28o. lugar.
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Atualização às 15:22
Comentarista coloca a colher na panela, destrinchando a avaliação do Enem:
Fazendo uma análise nas escolas com melhor colocação. Fica claro que o modelo pedagógico anda errado. Qual a razão em que as escolas com melhor colocação ou são religiosas ou militares ?? É óbvio que algo de podre está no ar. Professores bem qualificados em pleno século XXI é o que não falta. Mas falta autoridade. Autoridade que a própria família retira da escola. Qual é o pai/mãe ou responsável que não fica chateado por seu “querido” ser chamado atenção na escola ? Qual é o dirigente de escola que chama para sí a responsabilidade de impor a direção educativa ?? Portanto, escolas de cunho religioso ou militar ainda são os únicos resquícios de disciplina nas salas de aula. A educação é o espelho da sociedade. Não se pode exigir da escola e de seus professores se não deixarmos o direito à pedagogia do ensino. Ou aprende ou caí fora daqui. Nenhuma empresa vai querer um cidadão que não ajude em seu crescimento. É assim que precisa ser a escola ou então estaremos fadados a uma sociedade escolar falida. Parabéns a pedagogia das escolas militares e religiosas por este mundão terreno. Elas ainda fazem a diferença.
Djalma Almeida
14 de outubro de 2011 - 23:03Alan , sou de Fortaleza -Ceará e fiquei refletindo sobre suas colocaçães em relação as posições do Djalma Guerra. Também acho que a responsabilidade é totalmente do docente ,isso em relação a disciplina em sala de aula. É claro que tem haver um grupo interdisciplinar ou multidisciplinar ,poém mesmo tendo tanto aparato em relação as intervenções, ainda quem está no espaço escolar é o professor.Realmente os alunos da escola pública na maioria das vezes não são educados pelos seus pais com limites…mas mesmo assim não podemos desconsiderar a importância única e exclusivamente do professor.. Sei e entendo o que você está querendo dizer,porém saiba que mesmo que tenha tudo e um pouco mais ,ainda será o professor responsável pela disciplina do aluno ,independente que os mesmos não tenham pais presentes.
Célio
14 de setembro de 2011 - 01:19Gorete você não pode negar que nos últimos anos houve uma melhora significa na remuneração dos professores e nas condições de trabalho. Mesmo assim eu não disse que os professores estão sendo justamente remunerados.
O que eu digo, e digo porque conheço do assunto, é que a principal pauta dos professores tem sido essa sim, aumento de salários e redução da jornada. O problema, e eu volto a reafirmar porque conheço, é que a cada vez que o setor público diminui a jornada dos professores eles pegam novas horas ou em novas escolas públicas ou em escolas particulares.
Por exemplo, conheço um professor trabalhava apenas na rede estadual, ele mesmo que usou este frase: ouve significativa melhora nas condições de trabalho dos docentes no governo da Ana Júlia (em quem não votei), e segundo este mesmo professor, no Estado a jornada dele diminuiu e ele fez o quê? aumentou as horas dele em uma escola municipal, quer dizer não adiantou a Seduc reduzir o tempo do professor em sala para que ele pudesse ter tempo para planejar, corrigir trabalhos sem ter um minuto de descanso. E esse mesmo professor me afirmou sem a menor cerimônia que todos os colegas dele pegaram mais horas em escolas públicas e privadas. E advinhem em qual ele se dedica mais e não falta?
Eu não estou fazendo um debate para satanizar os professores da rede pública, estou afirmando é que a sociedade (da qual os próprios professores fazem parte) vai se cansar disso, de pagar a conta e não ter retorno.
Eu acho que uma das soluções seria por exemplo, exigir exclusividade, um professor não pode ficar dando aulas em escolas das redes estadual, municipal e privada concomitantemente. E assim sim, em contrapartida oferecer uma remuneração melhor, com limite de jornada de trabalho e avaliação constante de desempenho, igual qualquer trabalhor é submetido hoje.
Goreth
13 de setembro de 2011 - 15:20Djalma o SINTEPP é um sindicato e como qualquer sindicato deve atender os anseios e a demanda de seus filiados. Sinto muito mas, seu comentário foi infeliz e inapropriado.Você demonstra não ter conhecimento das ações do SINTEPP que briga por um plano de carreira que valorize o trabalhador pelo seu desempenho e por suas qualificações. Trabalhador ruim existe em todo lugar e o bom não deve pagar pelos erros dos ruins.
Você também poderia aproveitar um pouco do seu tempo e tentar entender quais são as reivindicações dos trabalhadores em educação . Você sabe o que querem os trabalhadores quando pedem um plano de carreira e valorização profissional? A avaliação de desempenho com progressão funcional que tanto cobramos é para premiar quem merece e incentivar aqueles que deixam a desejar a buscar por uma melhoria do seu trabalho. Tente entender antes de criticar por criticar.
Goreth
13 de setembro de 2011 - 15:03É exatamente por se preocupar com os resultados de seu trabalho que os professores pensam em trabalhar menos e ganhar mais.Trabalhador satisfeito produz melhores resultados.
Lamentavelmente vivemos num mundo capitalista e o professor é um ser humano com familia que precisa colocar o pão na mesa.
Não venham me dizer que professor ganha muito pelo trabalho que faz ,isto é discurso de quem não tem noção do que realmente ocorre dentro de uma escola.Me respondam se um deputado ou um vereador não ganha muito pelo pouco serviço que fazem?
A educação é um processo continuo que envolve escola , familia e sociedade. Não dá para discutir educação com quem acha que a culpa de tudo está na escola e no professor.
Gostaria de observar a todos os senhores equivocados que o ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio avalia apenas alunos de 3º ano do Ensino Médio ( Antigo Segundo Grau) e apenas aqueles que se inscrevem para o exame pois o exame não é obrigatório ao aluno. Portanto o exame não serve de diagnóstico para todo o ensino e sim como avaliação de desempenho daqueles que fizeram a prova. É resultado individual , no máximo uma ponderação amostral do 3º ano do ensino médio. A pesquisa criada para medir a qualidade da escola publica brasileira se chama IDEB.
Voto Sim
13 de setembro de 2011 - 11:44Vamos colocar o dedo da ferida. A Seduc não consegue atender as escolas públicas. Estão falidos. Nossas escolas estaduais estão um caco, banheiros estragados, faltam professores, os professores não recebem qualificação há mais de cinco anos.Se não fossem as prefeituras, as escolas do ensino médio não funcionariam. Os piores índices de aproveitamento escolar, segundo o MEC, se devem à falencia do ensino no Pará inteiro. É uma vergonha, não podemos continuar assim.
Célio
12 de setembro de 2011 - 23:19Lamentalvelmente, a maioria dos nossos professores só pensam em trabalhar menos e ganhar mais. Atenção, eu disse a maioria, não disse todos! O comprometimento da classe com a educação pública é quase zero. Digo isso porque conheço professores que dão aulas em escolas públicas e privadas e o comportamento profissional é completamente diferente em cada ambiente.
Dinheiro na educação pública tem de sobra. O dinheiro é mal gasto. As direções são em sua maioria fracas e sem pulso deixando a coisa correr frouxa.
Como explicar que o Piauí está com uma educação cada vez melhor? simples: comprometimento profissional com a educação, do governador a merendeira, da diretora ao vigia.
A classe profissional da educação pública precisa rever sua postura, fazer uma mea culpa, assumir responsabilidades, para de jogar a culpa na “estrutura”, na família, enfim assumir o papel que lhe cabe nesse processo.
O professor é um líder, é pago pela sociedade e precisa dar resultados, pois é o futuro que está em jogo.
Eu defendo educação pública e de qualidade, profissionais bem remunerados, porém comprometidos com resultados.
Marcos Filho
12 de setembro de 2011 - 22:21Perfeito a colocação postada pelo anônimo das 15h16. Sem tirar, nem por. É isso aí pessoal. Algo de errado no ar.
DJALMA GUERRA
12 de setembro de 2011 - 16:53Alan da forma que escrevi ficou parecendo que somente o ensino da rede publica esta deficitario.Tambem e inaceitavel que escolas da rede particular que custam os olhos da cara para os pais de seus alunos ficarem classificadas em 1726,1882,1976,2331.2656,Fazendinha,Monte Castelo,Exito,Adventista,Disneylandia respectivamente.
Verifique que nos dez primeiros lugares estao duas escolas do Piaui.Alguma coisa esta errada e precisa ser discutida com urgencia,pois nos ultimos tempos a unica discussao que se ve no meio academico e greve,aumento de salarios e merenda escolar.
Hoje em Maraba quando voce conversa com um aluno do nivel medio sobre conhecimentos de Fisica e Matematica descobre-se que os mesmos so tiveram nocoes sobre o assunto e poucos dominam a materia.
Acredito que devemos fazer o mea-culpa e iniciar uma discussao buscando solucoes de curto prazo para a educacao de nossos alunos
Anônimo
12 de setembro de 2011 - 15:16Fazendo uma análise nas escolas com melhor colocação. Fica claro que o modelo pedagógico anda errado. Qual a razão em que as escolas com melhor colocação ou são religiosas ou militares ?? É óbvio que algo de podre está no ar. Professores bem qualificados em pleno século XXI é o que não falta. Mas falta autoridade. Autoridade que a própria família retira da escola. Qual é o pai/mãe ou responsável que não fica chateado por seu “querido” ser chamado atenção na escola ? Qual é o dirigente de escola que chama para sí a responsabilidade de impor a direção educativa ?? Portanto, escolas de cunho religioso ou militar ainda são os únicos resquícios de disciplina nas salas de aula. A educação é o espelho da sociedade. Não se pode exigir da escola e de seus professores se não deixarmos o direito à pedagogia do ensino. Ou aprende ou caí fora daqui. Nenhuma empresa vai querer um cidadão que não ajude em seu crescimento. É assim que precisa ser a escola ou então estaremos fadados a uma sociedade escolar falida. Parabéns a pedagogia das escolas militares e religiosas por este mundão terreno. Elas ainda fazem a diferença.
Alan Souza
12 de setembro de 2011 - 14:14Djalma, educação não é só professor qualificado, e você não pode cobrar essa qualificação somente do professor. Do jeito que você está colocando parece que a culpa pela má qualidade da educação é exclusiva dos professores que não se qualificam. E o estado/município, paga bons salários e tem plano de carreira para professores? Dá treinamento e atualização aos professores e servidores da área? Investe na infra-estrutura das escolas? Providencia livros para bibliotecas e material didático de qualidade? Define políticas de conteúdos educacionais regionalizados, para facilitar a aprendizagem? Garante gestores da área, com formação e experiência em educação, ou coloca apadrinhados políticos nos cargos de chefia?
Me responda isso primeiro, e depois discutimos a qualificação dos profissionais de educação.
karla Maues
12 de setembro de 2011 - 12:41O curso de Medicina , Enfermagem e Fisioterapia ocupacional foi implantado aqui em Santarem em 2006 no governo Simão Jatene.
Segundo o Centro Academico da UEPA-Santarém-PARÁ, ocorreu nos dias 26 e 27 de agosto de 2011, no auditório da UEPA, o Simpósio de Bioética, organizado pelo Instituto Teológico do Tapajós (ITTAP). O simpósio abordou a temática dos desafios e perspectivas da Vida na Amazônia, contanto com a presença do Dr. Luis Antônio Bento, doutor em Teeologia Moral/Bioética pela Universidade de Lateranense Acadêmia Afonsiana, professor da PUC-PR.
Em breve entrará em funcionamento mais uma liga no Curso de Medicina de Santarém. Trata-se da Liga Acadêmica de Cirurgia Cardiotorácica do Pará, a LACART-PA. A liga está sob orientação do Prof. Evandro Aguiar e conta como membro-fundadores os discentes Fernanda Coutinho, Diego Jambo e Carlo Williams, da turma 2010.
Se alguem um dia achou que seria impossivel, estava redondamente enganado! Daqui ha poucos anos, teremos no Hospital Regional, colegas da vizinhança nos atendendo em seus consultorios. Não é uma benção? Pra eles e suas familias , uma grande vitoria! E pra nós mais ainda! Estamos assim assumindo cargos que é nosso, por direito.
Não conheço todos , mas muitos, foram alunos de escolas daqui desta terra linda e amada.
Portanto , com ou sem ENEM, cada um esta fazendo sua historia. Basta querer e se danar de tanto estudar e vai conseguir.
Vamos valorizar o que temos. E valorizar mais ainda, esses professores que muitas vezes , deixam o seio de suas familias pra darem o melhor de si, a fim de garantir um futuro melhor pra nós!
Não é escola que faz um aluno, é o aluno que faz a escola.
DJALMA GUERRA
12 de setembro de 2011 - 09:09Porque o Sintep nao gasta um pouco de tempo para discutir a pessima qualificacao de seus profissionais para que melhorem o desempenho da educacao em nosso municipio e ai sim cobrar por estes servicos.
Pelo produto de pessima qualidade que apresentam estao recebendo muito bem.
Nao adanta implantar curso de medicina em nossa cidade pois as vagas serao ocupadas por alunos de outros Estados e que quando se formarem vao para seus Estados de origem deixando nossa regiao vendo so a fumaca do trem.