O Pará se revelou, mais uma vez,estar realmente ranqueado entre os piores estados brasileiros quando a questão envolve o sistema educacional.
Entre as cem maiores médias reveladas no Exame Nacional de Ebsino Médio (Enem), nenhuma escola do Estado aparece na relação liberada pelo MEC.
Djalma Guerra
1 de dezembro de 2012 - 20:50Em relação ao comentario feito por Maria afirmo que foi um dos melhores comentarios sobre educação publicados neste blog e deveria ser utilizado como Biblia a qualquer um que queira melhorar nosso municipio.
Parabens pelo equilibrio..
Maria
28 de novembro de 2012 - 21:41Sou pedagoga, trabalho em escola pública de ensino médio e acredito que duas mudanças bem simples, iriam fazer uma grande diferença na qualidade do nosso ensino, seriam acabar com a maldita dependência de uma série para outra e a média 5,0 que é uma verdadeira desgraça. Com essa média ridícula um aluno que tenha um mínimo de bom senso, sabe que não precisa fazer esforço pra passar de ano e aqueles que ainda conseguem a proeza de não passarem direto, no ano seguinte mal vão pisar na escola pra fazer a tal dependência, ou seja, essa dependência não influenciou em nada pra que o aluno pudesse aprender, pelo contrário só atrapalhou, os poucos alunos que estudam ficam sobrecarregados tendo que dar conta de duas séries diferentes, mas a maioria que finge estudar ou finge não saber que estava de de dependêcia, no final do ensino médio, se conseguir passar em algum vestibular (e as universidades particulares estão aí pra isso) a escola ainda tem que dar um jeito de resolver a situação de documentação do aluno pra ele poder cursar o “nível superior”, é claro que isso só vai dar continuidade ao ciclo do analfabetismo funcional, tudo isso é problema. Acrescente ainda baixos salários, saunas de aula insuportáveis, ausência e falta de apoio da maior parte das famílias, etc. A escola poderia exigir mais dos estudantes, até porque eles têm sim potencial pra muito mais do que esse resultado medíocre, desde que tivessem condições para isso, inclusive com a valorização de seus docentes no que se refere não somente à salários, mas também à formação continuada e reciclagem, melhoria da infra estrutura das escolas, apoio à direção das escolas quando for preciso adverter o mal aluno e também o mal professor e claro não poderia esquecer, precisamos do apoio das famílias, valores como respeito, honestidade, responsabilidade, dedicação e claro a noção de limites, precisam continuar a ser ensinados em casa desde criança na mais tenra idade, a escola é mais um espaço de estímulo e prática desses valores, mas não é lá que eles começam.
Memória de elefante
24 de novembro de 2012 - 09:43Hiroschi concordo sim que o ensino em Curitiba esteja bem elevado, pois não se tem notíciais que alguns educadores usaram de diplomas falso por lá, o que foi muito gritante aqui na educação do Pará.
Dario dos Anjos
23 de novembro de 2012 - 19:57Anônimo das 16:23, realmente o ensino médio é de competência dos Estados, mas o Governo Federal bem que poderia intervir com uma política mais forte para a educação exigindo mais dos Estados, uma vez que cada unidade da federeção recebe verbas para isso, mas infelizmente não fazem nada.Agora, algumas escolas públicas ainda mantêm a qualidade do ensino, mas por competência e dedicação de seus diretores e professores. Anônimo das 16:23, o que as cotas tem a ver com as calças, é somente o diploma de fracasso da escola pública!
anonimo
23 de novembro de 2012 - 16:26Dario me explica o que tem o C… (cotas) a ver com as calças.
anonimo
23 de novembro de 2012 - 16:23Dario dos Anjos acorda pois o ensino medio e de competencia do governo Estado e não do governo federal. Veja que as escolas de ensino medio federais em Belem tiveram bom desempenho no ENEM.
Ja a alguns anos que o desempenho de escolas do Piaui dão show nas escolas paraenses e vão continuar a dar pois infelizmente o nivel do nosso magisterio e pessimo.
Valdair
23 de novembro de 2012 - 12:35Caro Hiroshi
Sou professor a 32 anos em escola pública, já trabalhei em escola privada e tive a oportunidade de ministrar aulas no colégio positivo em Curitiba, a diferença é critante quanto ao material didático, laboratórios e outros meios pedagógicos que auxiliam o aluno no seu aprendizado, mas hoje em dia a escola pública tem meios de competir, senão vejamos: livro didático tem, é só distribuir para os alunos, se voce for no Acy Barros vai encontrar milhares de livros, amontoados e sem distribuir aos alunos, a internet está aí, é sem duvida uma grande ferramenta de acesso público que oportuniza aos alunos o acesso a informação, e o principal meu caro Hiroshi o “compromisso do educador”, ministrar os conteúdos proposto e cobrar dos alunos a aprendizagem, hoje alguns pedagogos pregam que não se pode reprovar alunos, e como aprovar quem não sabe, dizem que a avaliação tem que ser quantitativa e não qualitativa, mas como, eu tenho que avaliar meus alunos pela qualidade e não pela quantidade de pseudotrabalhos avaliativos que não informam nada sobre a aprendizagem dos alunos, tanto é que quando saem da escola não conseguem ser aprovados em concurso público, pois só foram aprovados e não aprenderam nada, para finalizar Hiroshi, educação é compromisso nosso quanto educadores, mas o governo é o principal responsavel por esta vergonha que é o ensino público, no estado, nossos professores necessitam de reciclagens e quem tem o dever de investir nisso é o estado, necessitam de salas de aulas decentes, pois dar aulas nas saunas que são nossas salas de aula é insuportável, mudar a politica educacional no estado é condição fundamental, para que não sejamos a vergonha nacional com as notas tiradas por nosso alunos paraenses públicos ou privados no ENEM.
Zé da veducação
23 de novembro de 2012 - 12:16Hiroschi o estado do Para tem toda a razão de está entre os piores na área de educação. Em Marabá o prefeito eleito João Salame votou num grande empréstimo no final do governo Ana Julia, e se explicou falando que aquele empréstimo iria beneficiar em muito a educação em nossa região sul do Pará. Já o ex-prefeito Tião Miranda foi o mais votado em Marabá para deputado estadual e prometeu lutar pela educação, no entanto seu entusiasmo maior é na construção de um centro de convenções. Enquanto isso, a Escola Estadual de Ensino Médio Anísio Teixeira em Marabá está a passos de tartaruga. Pobre da nossa educação!
anonimo
23 de novembro de 2012 - 09:16Tambem pudera,os professores paraenses quando ingressam nas escolas somente pensam em fazer greve escudados na estabilidade que infelizmente possuem. Com a palavra o SINTEP promotor de greves contra a população.
Dario dos Anjos
23 de novembro de 2012 - 08:49E quem disse que os políticos brasileiros querem que o povo recebam educação de verdade? Por isso implantaram as tais “cotas” que não é nada menos do que a má vontade e a incompetência para com a educação. Nossas universidades em breve serão obrigadas a ensinarem o básico a seus alunos antes mesmo de iniciarem a faculdade de verdade. Eu como petista desde a sua criação estou totalmente decepcionado com essa área, pensava eu que o FHC iria resolver isso, uma vez que tínhamos um Presidente “doutorado”, veio o PT e achei que iria investir pesado na educação, puro papo de campanha, resultado: continua a mesma m… de sempre e pra pior. Nossa educação está totalmente sucateada e até agora só vejo mais deteriozação da mesma com tais cotas. Acorda Presidenta Dilma !!!!!