Acabo de receber e-mail assinado por Jorge Pitágoras Cabral encaminhado ao meu endereço que atende a coluna que escrevo no Diário do Pará. O e-mail do remetente não bate com seu nome, nem iniciais, muito menos sobrenome. Tipo algo a ver com estamostodosnomesmobarco. Suspeito. Portanto, apócrifo. Na certa querendo usar o espaço que tenho no jornal para fazer acusações pesadas contra o Coordenador de Comunicação Social, Fábio Castro, na esteira das demissões por ele processadas.
Alguns esclarecimentos, principalmente ao Jorge Pitágoras Cabral (sic):

1- Não conheço o novo chefe da CCS. O vi em foto publicada no Diário. Como venho sendo provocado por leitores e comentários neste blog a respeito do assunto, considero plenamente ético e legal a decisão dele de substituir a equipe com a qual considera alinhada ao seu estilo de trabalho. Se para assegurar mão-de-obra de sua confiança foi necessário demitir o número de pessoas relatadas na imprensa, certamente todos eram passíveis de exoneração.
2- Cargo de confiança é cargo de confiança. Se o coordenador da CCS traçou uma linha de trabalho para aplicar a política de comunicação de sua concepção, boa ou errada, essa política de comunicação será avaliada no futuro pelo desempenho de todos. Acadêmicos, teóricos ou elitizados, como afirmam ser o perfil das pessoas agora introduzidas na assessoria, não cabe aqui discutir. O setor é quem será julgado no futuro, principalmente se não conseguir aplicar com eficiência e obtenção de resultados, a comunicação popular defendida nos quatro cantos.
3- Não me tenham aliado de nenhum movimento de defesa do empreguismo pelo empreguismo. Os talentos, em qualquer área, têm espaço, são buscados por empresas privadas e setores públicos onde o desempenho de cada profissional é medido pela conquista de metas. Ao sindicato da classe, sim, é destinado o papel de defendê-los.
4- Lá na frente, se a proposta de comunicação defendida pelo titular da CCS bater com os burros n’água, todos esses fatos polêmicos acesos certamente voltarão à baila, com o julgamento do trabalho dele e equipe pautado pelos fatos. E não por futricas e berros de alguns que não sabem sobreviver distantes do bem-bom dos DAS e das funções de chefias com suas mordomias asseguradas.
5- Como não sou de meias-palavras, nem gosto de ficar em cima de muros aguardando a melhor oportunidade para descer e seguir a procissão de melhor ladainha, era inadiável esse esclarecimento. Quem quiser ter no blog um veículo de informação transparente, totalmente distanciado de fofocas das repartições públicas e assemelhados, toda a liberdade de expressão está aqui, inclusive o direito de postar comentários sem moderação.
Fora disso, não conversamos.