Queda de braço
Em Parauapebas, setores de forte influência opinativa estão apoiando decisão do prefeito Darci Lermen de peitar a Vale em relação ao espaço  requisitado pela mineradora, em território do município, para esticar uma linha ferroviária.

A corda entre o município e a Vale foi esticada a tal ponto que  diversas reuniões de  representantes da prefeitura e da empresa foram realizadas, em dez dias.

Até Darci esteve no Rio de Janeiro, na terça-feira, a convite dos diretores da multinacional, para reafirmar sua posição, exigindo da Vale compromissos de compensação realmente executáveis, para suavizar o fosso social produzido pela exploração mineral.

Mina do Alemão
Executivos da Vale realizaram, em dois dias, encontros com o Executivo e Legislativo de Parauapebas, expondo, através do que eles chamam  “Reuniões Prévias”, o projeto Mina do Alemão, seu mais novo empreendimento de exploração de cobre em Parauapebas.

O projeto é pequeno, em relação aos demais. Mas, como tudo o que a Vale expõe estimula a migração de brasileiros, os problemas sociais só tendem ganhar volume.

E, de royalties, sabe quanto a mineradora deixará anualmente em Parauapebas? Nada mais de R$ 8 milhões.

A Mina do Alemão tem vida últi curtíssima.

Futuro negro
Tema a merecer análise aprofundada, em posts futuros: a vida útil da exploração de ferro em Serra dos Carajás não passa de 30 anos.

Projeções recentes da mineradora, confirmados por importantes executivos, dão conta de que o ferro existente na província deve ser explorado em 40 anos. Como a China projeta aumentar a compra dos produtos Vale em até 30%, a partir de 2012, isso equivale a uma redução de 12 anos no cenário de 40 anos.

O que está sendo providenciado, pelas autoridades dos governos do Estado, municipais e seus atores produtivos, para a criação de alternâncias de matriz econômica ?

O tema será recorrente aqui no blog.