Com as águas de março levando grande parte de sua estrutura, as obras de urbanização e habitação do bairro Francisco Coelho, mais conhecido como “Cabelo Seco”, estava assim: sem nenhum avanço.

Seis meses depois, rio Itacaiúnas lá embaixo, o conjunto habitacional integrante do projeto ganhou maior ritmo e pode ser perfeitamente concluído ainda este ano, antes da subida das águas previstas para janeiro.

O muro de arrimo que compõe a orla de Marabá, paralelo ao rio Tocantins, numa extensão de 1,5 km de avenida….

…. Até este ponto em que foi construído pelo governo federal e prefeitura, seguirá sua trajetória, contornando o rio Itacaiúnas aí nesse ponto de encontro com o Tocantins, dando prosseguimento a grande avenida.

A foto acima dá uma dimensão melhor do projeto da avenida, exatamente onde os dois rios de encontram. À esquerda, o Tocantins e o ponto até onde o muro de arrimo da orla chegou. À direta, o Itacaiunas, para onde seguirá a avenida por mais 200 metros.
Observem os casebres do bairro Cabelo Seco.

Cerca de quatro mil pessoas residem em becos e vielas recheadas de casebres centenários.


O projeto do governo do Estado prevê beneficiar esse pessoal com esgoto sanitário, drenagem pluvial, novas habitações e melhorias habitacionais, pavimentação de vias, iluminação pública, abastecimento de água, equipamentos de lazer e cultura, espaços de convivência, etc.

A Sedurb está com as obras atrasadas. Nunca conseguiu dar um start consistente às construções. Na foto, de outro plano, o Itacaiúnas desaguando no Tocantins. É exatamente nesse trecho aí com cerca de 200 metros, rio abaixo, que haverá um muro de arrimo e o prosseguimento da avenida beira-rio. As obras do muro de proteção estão indo em ritmo lento demais, com apenas cerca de oito operários trabalhando…

… No levantamento da parede de pedras e concreto.

Como as águas de cheias começam a subir em janeiro, a Sedurb precisa apressar o passo.