Há euforia generalizada no ninho tucano. Sérgio Guerra já fala em transição, mas avalia que os petistas lutarão até o último homem. Falando verdades para fazer dizer a mentira que lhe interessa, a de que a eleição é um fato consumado a favor do PSDB, o comando de campanha de Serra quer na verdade ampliar a embromation pra cima do eleitor da classe média. A notícia do oba-oba tucano está no Vi o Mundo.

A capacidade de enrolação fez-se explícita também quando o candidato tucano admitiu publicamente que não discorda da união homossexual, mas afirmou que é um assunto a ser resolvido pelas igrejas. As palavras de Serra, nesse caso, importam menos pelo que disse do que pela gravidade do absurdo que sugeriu: a de que o Estado lavará as mão sobre o assunto, denunciando que com a sua eleição o conceito de estado laico será enfraquecido, o que, convenhamos, não é nenhum sacrifício para quem compreende o estado como uma colagem de mínimos sociais.

Complemento do post de Itajaí de Albuquerque está  no Flanar.