Não completou uma semana, e os bens do prefeito de Redenção Carlos Iavé (PMDB) voltaram a ser bloqueados., por determinação da Justiça.

Determinação judicial de hoje decreta a indisponibilidade  de mais bens do mandatário, de suas empresas e de outros personagens envolvidos em processos licitatórios irregulares.

Na semana passada,  a indisponibilidade de bens do prefeito Carlos Iavé (PMDB) já havia sido decretada.

Após a decisão, o gestor está impedido de comercializar três imóveis rurais localizados em Santana do Araguaia. Ele é acusado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) de ter lesado R$4 milhões dos cofres municipais em pagamento indevido de gratificações a seis procuradores e dois assessores jurídicos.

De acordo com o MPPA, além do prefeito, os procuradores Bruno Timóteo Silva Rezende, Walteir Gomes Rezende, Gleydson da Silva Arruda, Rafael Melo de Sousa, Fernanda Souza Teodoro e Ricardo Sérgio Sarmanho de Lima; e Adilson Vitorino da Silva e Wagner Coelho Assunção, assessores jurídicos, também tiveram o bloqueio de bens pela Justiça.

O MPPA informou que os servidores era pagos para trabalhar de forma exclusiva na prefeitura municipal de Redenção, mas não respeitavam o regime especial. O MPPA disse ainda que os advogados citados na denúncia trabalhavam prestando serviços em Redenção e outros municípios. Ainda de acordo com o MPPA, o prefeito não cumpriu a suspensão do pagamento recomendado antes da proposta de ação.

Carlos Iavé (PMDB) é considerado o prefeito mais ricodo Pará com bens pessoais declarados superiores a R$ 36 milhões.