Juvencio de Arruda veio em auxílio do poster a propósito de comentário malcriado de um Anônimo ao post “Dia ‘D’ dos usineiros”. O clic de Juvêncio enquadra a situação e seus descontentes. O que ele diz:

A dívida social que o choroso anônimo esgrime contra os críticos da atual matriz energética das siderúrgicas, é resultado exatamente do modelo concentrador e excludente onde elas estão inseridas, e não o contrário.
E aumenta a cada caminhão de carvão ilegal que entra no páteo das guseiras.
A dívida social é anterior às siderúrgicas e estimulada por elas, vide o trabalho escravo e degradação ambiental, esta sim uma dívida social impagável.
Ora senhores,façam o favor de aparecer à sociedade com um pouco mais de conhecimento de causa, e dinheiro para começar a resgatar a grande devastação- social inclusive – que protagonizam desde o final dos 80.
Esse raciocínio de “dívida social” é equivocado, e deve ser entendido como último suspiro.
Prá continuar, o setor tem que se enquadrar. E vai.
Ou então, aí sim, vão fechar as portas.
(…) O mais difícil fica pra os jornalistas e assessores de comunicação, que não conseguem convencer o setor a baixar a bola, nem mantê-la alta.
Nem podem. Não é uma questão de comunicação.
É de educação mesmo, empresarial e política.