Ao post Escolas paraenses no Enem, comentarista Célio deixa pitaco sobre a questão educacional do país, replicando outra comentarista:
Gorete, você não pode negar que nos últimos anos houve uma melhora significa na remuneração dos professores e nas condições de trabalho. Mesmo assim eu não disse que os professores estão sendo justamente remunerados.
O que eu digo, e digo porque conheço do assunto, é que a principal pauta dos professores tem sido essa sim, aumento de salários e redução da jornada. O problema, e eu volto a reafirmar porque conheço, é que a cada vez que o setor público diminui a jornada dos professores eles pegam novas horas ou em novas escolas públicas ou em escolas particulares.
Por exemplo, conheço um professor trabalhava apenas na rede estadual, ele mesmo que usou este frase: ouve significativa melhora nas condições de trabalho dos docentes no governo da Ana Júlia (em quem não votei), e segundo este mesmo professor, no Estado a jornada dele diminuiu e ele fez o quê? aumentou as horas dele em uma escola municipal, quer dizer não adiantou a Seduc reduzir o tempo do professor em sala para que ele pudesse ter tempo para planejar, corrigir trabalhos sem ter um minuto de descanso. E esse mesmo professor me afirmou sem a menor cerimônia que todos os colegas dele pegaram mais horas em escolas públicas e privadas. E advinhem em qual ele se dedica mais e não falta?
Eu não estou fazendo um debate para satanizar os professores da rede pública, estou afirmando é que a sociedade (da qual os próprios professores fazem parte) vai se cansar disso, de pagar a conta e não ter retorno.
Eu acho que uma das soluções seria por exemplo, exigir exclusividade, um professor não pode ficar dando aulas em escolas das redes estadual, municipal e privada concomitantemente. E assim sim, em contrapartida oferecer uma remuneração melhor, com limite de jornada de trabalho e avaliação constante de desempenho, igual qualquer trabalhor é submetido hoje.
Paulo
16 de setembro de 2011 - 19:30Acho que chegou a hora de ponderar algumas questões. Será que a culpa dos problemas educacionais deste país está no professor? Ele que junto com o aluno são os elos mais fracos desta corrente. Será culpa do professor que falte giz, carteira , material de expediente e até material humano ? Será culpa do professor uma sala de aula ter 50 alunos dentro de espaço que só cabe 30? Será culpa do professor os prefeitos e governadores desviar o dinheiro que deveria aplicar na educação para engordar o seu patrimônio pessoal e financiar a campanha de correligionários? Será culpa do professor ou será um problema de gestão? Ou melhor não seria a falta de uma gestão séria que encare os problemas e esteja disposta a aplicar da melhor forma possível os recurso destinados a ela? Não seria também necessário o Governo Federal deixar de ser apenas o tutor e começar a agir como regulador de planos e metas a serem atingidas pelos governos?
Nem venham me dizer que não existe nada disso no pará a professora ai sabe de tudo isso, mas é filiada do PT e não quis enfiar o dedo na ferida , eu respeito a sua posição.
Pronto eu falei agora reflitam!
Goreth
16 de setembro de 2011 - 10:10Acredito que a sua resposta Djalma sairá na próxima greve dos professores que provavelmente não demora muito , será em outubro pelo andar da carruagem.
DJALMA GUERRA
15 de setembro de 2011 - 21:29Apos ver todo este debate volto a afirmar a mercadoria (educacao) que os professores do Para estao oferecendo a sociedade e de pessima qualidade e muito cara para a sociedade que lhe paga.
Quais as solucoes para melhorar esta podre mercadoria Prof. Goreth.
Célio
15 de setembro de 2011 - 21:06Estou fora desse debate, só querem falar de $$$$$….
Marcos
15 de setembro de 2011 - 16:39O professor ganha tão bem que ninguém quer ser professor hoje em dia. Porém é importante saber que ser professor não é somente receber salário é construir uma sociedade através do direcionamento de seus membros. Então, como todo bom empregado neste mundo capitalista o salário é algo inseparável da questão trabalhista, claro que juntamente com responsabilidades profissionais e ética trabalhistas. Fico triste quando vejo membros de nossa sociedade levantarem um debate em que o centro da questão é o salário, há tantas coisas para debatermos na educação, como: Graduação dos professores, formação continuada, qualidade do ensino, planejamento, avaliação, conteúdos curriculares, temas transversais, participação da familía na educação dos filhos, responsabilidade social com a educação, estruturas físicas de nossas escolas, merenda escolar, transporte escolar, equipamentos, livros, aumento do PIB para a educação, etc, etc… Uma coisa eu tenho certeza, nenhuma sociedade desenvolveu-se sem investimentos sérios na Educação (como fizeram todos os países de primeiro mundo), e nenhuma educação dá frutos para sociedade sem a presença de professores bem preparados e nenhum professor se torna bem preparado sem uma remuneração digna.
Goreth, você tá de parabéns, mas precisamos voar mais alto em nossa profissão e é uma pena que você está de saída, foi cooptada pela ganância do capital fácil, que se faz sobre a ignorância do povo. Célio, você seria bem vindo à educação, pois só sendo educador de verdade para saber do que uma educação precisa para dá certo e assim saberia responder e enriquecer melhor esse debate.
Políticos não fazem nada pela educação porque foram mal educados. Pessoas falam mal de professores porque são mal educados. Estes preferem fechar os olhos ou ficar falando mal de quem assume umas das mais insalubres responsabilidades da sociedade. Saibam que nossas vidas são constantemente agredidas pela ausência de um compromisso sério com a educação: É meio ambiente insalubre para vivermos. É violência urbana crescendo.É políticos eleitos para garantir uma politicagem sem limites. É pessoas debatendo sem fundamentação política para o debate.
anônimo
15 de setembro de 2011 - 10:51O comentário de 10:45, foi feito para demonstrar que o blog é cultura e conhecimento, vai além de comentários medíocres que, se quer, deveria ter lido, por demonstrar total falta conhecimento, preparo e formação sobre o teor do conteúdo.
.....
14 de setembro de 2011 - 22:52Esses professores estão chorando de barriga cheia!!!
É só passar na frente de uma escola pública que esta cheia de carros e motos estacionadas. Tem professor que ganha 200 hrs aula da SEDUC + 200 hrs aula do municipio + 100 hrs aula em escola privada.
Sao verdadeiros super heróis… Trabalham de manhã, tarde e noite, e se duvidar ainda pegam um bico de vigia.
Goreth
14 de setembro de 2011 - 21:49Enfim se você acha que professor ganha bem e que vale a pena. Estude e faça concurso para ser um , eu já passei no vestibular de direito e estou estudando para fazer concurso para um tribunal de justiça onde vou trabalhar 6 horas por dia e ganhar mais de 7 mil reais por mês . Fim de papo!!
Goreth
14 de setembro de 2011 - 21:11Pelo visto você realmente não sabe o que é PSN ( Piso Salarial Nacional) não conhece a lei 11.738, de 16/7/2008 e não apóia a luta dos milhares de educadores deste pais. Você vai querer que um professor seja socialista num mundo capitalista? Conheço muito professor bom fazendo outra graduação para sairem da educação porque não paga bem . Uma maneira de inverter a situação seria elevar os salários e investir em criação de espaços pedagógicos mais prazeros.
Goreth
14 de setembro de 2011 - 21:09Pelo visto você realmente não sabe o que é PSN ( Piso Salarial Nacional) não conhece a lei 11.738, de 16/7/2008 e não apóia a luta dos milhares de educadores deste pais. Você vai querer que um professor seja socialista num mundo capitalista? Conheço muito professor bom fazendo outra graduação para sairem da educação porque não paga bem . Uma maneira de inverter a situação seria elevar os salários e investir em c
Célio
14 de setembro de 2011 - 20:24Goreth eu não quero que essa troca de idéias descambe para um bate boca, porém, seus argumentos só confirmam tudo que afirmei. A categoria, em sua maioria, não tem comprometimento com a educação. O profissional que não tem comprometimento com o trabalho pode atuar em qualquer área que será sempre o mesmo, pode mudar de profissão, mas, continuará o mesmo ser humano. É aquela velha história da pessoa que muda de lugar pra fugir dos problemas, mas leva os problemas com ela. Você confirmou tudo. Trata-se sempre da mesma tese: mais grana no bolso. Eu continuo afirmando, acho que os professores em média são mal remunerados, mas nem tanto assim. neste exato momento estou conversando com um amigo que é professor do estado, e no contra-cheque dele informa um valor em torno de 1.800 reais para uma carga horária de 120 horas. Não é pouco para um profissional que está iniciando a carreira não. Reafirmo que os profissionais da educação merecem uma melhor remuneração, porém o que eu tento dizer aqui é que esse não deve ser o foco do debate. A sociedade precisa de comprometimento. E eu espero que você repense a questão da falta e da próxima vez falte na escola particular, pelo menos uma veizinha, só pra equilibrar o jogo.
Anônimo das 10:45
14 de setembro de 2011 - 17:25Realmente, como pode um comentário tão deslocado. Será bom para todos porque teremos mais governabilidade. Mais oportunidade de desenvolvimento. Mais possibilidade de comércio entre os novos entes federativos. Melhor distribuição de funcionários púbçlicos. Oportunidade de Belém nunca mais jogar 90% do seu esgoto na baia do Guajará. A Veja deu matéria, com foto e tudo. Vamos refletir. Será bom para todos. Haverá mais dinheiro para o povo do Norte e Nordeste paraense de investir melhor nas suas estagnadas regiões.
Goreth
14 de setembro de 2011 - 16:57Célio ! As informações que você recebeu não são totalmente verdadeiras.
A redução de carga horária implatada durante o Governo Ana Júlia ( em quem votei e fiz campanha em 2006 e 2010) foi uma adequação a lei que diz que o professor deve ter uma jornada maxima de 40 horas semanais ( 200 mensais). Esta redução se deu com perda para o trabalhador foi reduzida a carga horária e o salário. A maioria dos professores tiveram que arranjar outro emprego para compensar a perda. Apesar de ter sido aprovada em forma de lei durante o governo Ana Julia a hora atividade não foi implantada e se alguém disser que recebeu é mentiroso.Até hoje estamos as turras com o atual governo para que cumpra a lei.
Goreth
14 de setembro de 2011 - 16:45Célio!
Me responda 3 coisas:
1) Quem vale mai nesse pais um deputado semi analfabeto que trabalha menos de 10 horas (40 mensais ) semanais e ganha mais de vinte mil reais ou um professor graduado ,as vezes especialista , que trabalha mais de 40 horas semanais ( mais de 200 horas mensais) , para ganhar menos de 2 mil reais?
2) Você sabe que a escola particular paga melhor que a pública, se o professor precisar faltar a tendência é faltar onde doer menos no bolso.Em qual você faltaria?
3) Você sabe que nem todo recurso destinado a educação é aplicado nela?
Se você conhece a realidade eu também conheço. Conheço ainda a realidade de uma sala de aula e os anseios dos trabalhadores em educação do Pará. Talvez você não saiba que a maioria dos professores do Pará ,isto também inclui vários municipios, não ganham sequer o PSN (R$ 1.187,00) determinado por lei. Provavelmente você também não conheça a Lei nº 11.738, de 16/7/2008 .Se conhecer então talvez você possa explicar porque os governantes ,isto inclui o governo Simão Jatene, não obedecem a lei
Ninguém pode negar que houve avanços nas condições de trabalho durante o governo Ana Júlia mas estes avanços foram frutos da reivindicação dos trabalhadores e não compensam as décadas de atraso que o Pará viveu.Talvez fosse possível ter feito mais e melhor se as demandas reprimidas não fossem tantas.
Anônimo
14 de setembro de 2011 - 14:43Acho que o anonimo das 10.45 esta paranoico ou desesperado nao falando coisa com coisa.
anônimo
14 de setembro de 2011 - 10:45Educar para não entregar.
O debate separatista pelo NÃO e pelo SIM retrata uma visão oligárquica de um grupo pequeno de pessoas detentores do poder econômico e político regional, que pretende um Estado dividido com funções que atendam as suas necessidades estatais, econômicas e financeiras, com a justificativa de garantir serviços de saúde, educação, transporte. Na realidade estamos diante é de visões ideológicas pessoais, que nada têm a ver com a sociedade e o povo.