O Ministério Púbico Federal não descansa enquanto não consolidar o fechamento definitivo do aterro sanitário de Marabá. Segundo pedido de desativação do “lixão” foi feito esta semana. A principal motivação da liminar é a presença  na área, localizada a 5 quilômetros do aeroporto do município, de urubus à cabeceira da pista, representando riscos de acidentes aéreos.

Mas há também  a preocupação acusada por ambientalistas de que o “lixão” estaria contaminando o lençol freático até às margens do rio Itacaiunas, próximo do aterro.

Segundo o MPF,  a presença do lixão dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA) de Marabá, “já causou 15 situações reais de colisões entre aeronaves e aves no município, no período entre janeiro de 2003 e maio de 2008 (sendo então uma colisão a cada 4 meses)”.