O PR ainda pode ser o fiel da balança para viabilizar – ou não – a Comissão Parlamentar de Inquérito proposta pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), para passar a limpo fraudes estimadas em R$ 2 milhões na folha de pessoal da Assembleia Legislativa do Estado.
Quem adianta é o Paulo Bemerguy, no seu Espaço Aberto.
Sim…! E os deputados eleitos por Marabá, João Salame (PPS) e Sebastião Miranda (PTB), assinarão ou não a CPI?
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Atualização às 17:34
No blog da Franssinete:
O resultado da Comissão de Sindicância da Assembleia Legislativa, como já era de se esperar, é pífio. Atribui unicamente à ex-servidora Mônica Pinto responsabilidade por um empréstimo bancário, que até os granitos da Alepa sabem ser apenas a ponta do iceberg e que há muito o que ser explicado e dinheiro a ser devolvido aos cofres públicos. Se o Legislativo quiser manter um mínimo de credibilidade, agora vai ter que instalar a CPI. Ou ficar sangrando politicamente até que o MPE, MPT, MPF e Receita Federal concluam as investigações.
NB : Portanto, reforçamos a pergunta: Salame e Miranda ajudarão nessa peleja, suspendendo o tapete pro lixo ficar por lá mesmo?!
Adir Castro
14 de abril de 2011 - 21:35Numa postagem mais pra trás, o deputado João Salame deu explicações sobre seu posicionamento. Disse que não ficará em silêncio, e que tão logo termine alguns procedimentos, ele assinará. A explicação para a ausência de sua assinatura está explicado.
Quanto aos calouros, aparentemente eles não tem nada a perder em assinar. E se até agora não assinaram é porque têm seus motivos, como também não prestaram nenhum esclarecimento para o público, principalmente para seus eleitores, que também não estão interessados em explicação alguma.
Portanto não perderão nada deixando de assinar, já que seu maior patrimônio, seus eleitores, parecem indiferentes a isso. E além disso, não podem fazer mais nada, nem cobrar.
Uma coisa é certa: com o nosso dinheiro eles brincam lá, cá e acolá.
Pelo menos ficará na mente dos que querem ver a faxina acontecer no meio político, o empenho do deputado Edmilson, que não poderá ser chamado de omisso e conivente com os desvios de conduta de quem foi eleito para cuidar do bem público.