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A convenção do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) encerrou, na noite desta segunda-feira (30), sem definir qual será o futuro político do ex-prefeito de Belém Duciomar Costa .

Ele havia desistido de concorrer ao governo do Estado e havia a expectativa que ele fosse anunciado como candidato ao Senado. Entretanto, nada ficou definido no encontro.

O presidente do PTB no Pará, Josué Bengtson, informou que uma comissão formada pelas lideranças do partido irá discutir a melhor decisão. O martelo deverá ser batido até o dia 5 de julho, prazo final para registro junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Apesar de ter confirmado ao DIÁRIO no último domingo que lançaria sua candidatura ao Senado, na chapa encabeçada pelo governador Simão Jatene, o ex-prefeito de Belém Duciomar Costa recuou e ontem, na convenção do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a legenda não decidiu nada sobre sua posição nas eleições deste ano.

Para os convencionais presentes ao evento, o PTB apenas acumulou discussão sobre o pleito eleitoral. Em seu discurso, Duciomar Costa manifestou o desejo de concorrer ao Senado, mas não descartou a possibilidade de se lançar também ao Governo do Estado.

“Vamos continuar conversando com as coligações e ver quem atende melhor ao partido”, afirmou ele, que declarou dias antes ao DIÁRIO que não iria se lançar ao Governo em função do pouco horário que teria na televisão para divulgar seu plano de governo.
Uma comissão formada por dirigentes do PTB, como o ex-prefeito de Marabá, Tião Miranda, o deputado federal, Josué Bengtson, membros da Executiva e o próprio Duciomar foi formada para iniciar as conversas com as coligações até o próximo dia 5, prazo final para registro das candidaturas. 

O PTB também faz mistério quanto ao apoio do partido a Governo, apesar de tudo indicar pela aliança com o governador Simão Jatene. Segundo Duciomar, houve convite por parte das duas principais coligações que disputam o Governo este ano, mas que o PTB ainda está avaliando cada situação. “Não temos tendência por candidato A ou B. O que temos é convite por parte dos dois principais candidatos. Tudo vai depender das conversas que iremos fazer nestes cinco dias”, diz ele.

Para Bengtson, o PTB quer ser respeitado enquanto partido com a representatividade que tem na política paraense e que a decisão deverá ser tomada a partir da negociação. A chapa de proporcionais também deverá ser resultado dessas conversas, segundo o petebista.