O que Paulo Chaves deseja, ainda que não deva ter uma precisa consciência disso, é retornar ao tempo em que a noção de cultura servia como uma moeda simbólica, como um poder simbólico, sendo usada para demarcar a linha de separação entre os grupos sociais. Cristalizada enquanto uma “escala de valores”, a idéia de cultura servia para que pessoas mais privilegiadas economicamente preservarem essa sua diferenciação social, indicando, aos menos privilegiados, que possuíam essa matéria ignata, obscura e inespecífica que eles próprios chamavam “cultura”.

 

 

Parágrafo extraído de texto do professor e ex-secretário estadual de Comunicação, Fábio de Castro, ao atual secretário de Cultura do Pará, Paulo Chaves, que anunciou alteração na numeração da Feira do Livro, reduzindo-a a 15ª edição, “suprimindo os últimos quatro anos em que o evento foi realizado pelo governo Ana Júlia, conforme publica jornal OI Liberal.

Leia aqui integralidade do texto.

————————-

Atualização às 21:16

 

Poster acaba de receber comentário de amigo de Belém reportando sobre a nota do Repórter 70, de O Liberal, que responsabiliza  Paulo Chaves por uma suposta alteração na sequencia numérica da Feita do Livro.

O que diz o querido amigo Ronaldo, em seu comentário, ratificando a numeração correta da 15a edição do evento:

 

Meu caro Hiroshi,

A propósito do comentário do Fábio, acredito que induzido por uma informação equivocada,  reproduzido aqui em seu blog, e para que a verdade seja reposta, lhe garanto que não houve a alteração na numeração a Feira do Livro. A décima quinta, que acontece agora, dá sequência às quatro últimas realizadas durante o governo Ana Júlia. Lembro que a primeira Feira aconteceu em 1997, ainda no primeiro governo Almir Gabriel, quando Paulo Chaves também era o Secretário de Cultura.

Um forte abraço,

Ronaldo