Em seu Facebook, o presidente da Amat (Associação dos Municípios do Araguaia-Tocantins) , Luciano Guedes, informa que, “a partir de amanhã, as empresas que fazem parte do setor produtivo deste Estado vão reagir a manifestação da FIEPA( Federação das Indústrias do Estado do Pará – MAS NA VERDADE É SÓ DE BELÉM), que estão financiando a criação do comitê contra o voto SIM do Estado do Carajás..”
O distinto público, sugere o blog, deve se acostumar, agora, com as travancadas que advirão dessa disputa entre o “Sim” e o “Não” .
Recomendável, aliás, o uso de botas para proteção de canelas.
Frede Silveira
1 de junho de 2011 - 18:51Ilustre jornalista,
Creio que a abordagem que as pessoas que são contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, mormente seus líderes inclausurados em Belém e entorno, é feita sob a égide da ignorância da realidade, sem necessariamente ser eivada de má fé no seu conjunto.
Se os empedernidos críticos da emancipação pudessem por algum momento se despir do acentuado preconceito para com o povo daqui saberiam das reais condições a que o heróico povo do sul-sudeste paraense está relegado. Aqui não temos bons hospitais, boas universidades, teatros, dentre os quais o magestoso Teatro da Paz, shopings centers luxuosos, um dos melhoes estádios do país, hospitais de excelência, sistema de esgotos com padrões civilizados, enfim, aqui vivemos uma vida simples, sempre a espera de dias melhores prometidos pelos vários governos que se sucedem. A rigor, a questão não se resume apenas a má administração de governos, sejam eles competentes ou não e independente dos partidos a que pertençam. A questão é muitíssimo maior: tem sua principal orígem na continental dimensão geográfica do nosso querido Estado do Pará. Um Estado com a dimensão do Pará, com mais de 1,2 milhões de km quadrados, com um vazio demográfico lunar, e com o minguado número de municípios de que dispõe, 147apenas, salvo melhor juízo, inviabiliza qualquer projeto político-administrativo, independentemente da competência do governo.
Creio que no lugar de duscussões inócuas, com viés raivoso, os ilustres líderes deste não menos ilustre Estado do Pará, deveriam ter a humildade e sabedoria para admitir que este processo, da criação dos novos estados, é irreversível, e o melhor caminho para todos nós, irmãos que amamos essa terra querida é sertar-se à mesa do diálogo sincero, honesto, despido da emotividade e, racionalmente, discutir o melhor para todos nós paraenses, natos ou auto-adotados como eu.
Com meu respeito.
Frede Silveira
Anônimo
1 de junho de 2011 - 18:30Ilustre jornalista,
Creio que a abordagem que as pessoas que são contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, mormente seus líderes inclausurados em Belém e entorno, é feita sob a égide da ignorância, sem necessariamente ser eivada de má fé no seu conjunto.
Se os empedernidos críticos da emancipação pudessem por algum momento se despir do acentuado preconceito para com o povo daqui saberiam das reais condições a que o povo está relegado. Aqui não temos bons hospitais, boas universidades, teatros, dentre os quais o magestoso Teatro da Paz, shopings centers luxuosos, um dos melhoes estádios do país, enfim, aqui vivemos uma vida simples, sempre a espera de dias melhores prometidos pelos vários governos que se sucedem. A rigor a questão não se resume apenas a má administração de governos, sejam eles competentes ou não e de partidos de quaisquer matizes. A questão é muitíssimo maior: tem orígem na continental dimensão geográfica do nosso querido Estado do Pará. Um Estado com a dimensão do Pará, com um vazio demográfico lunar, e com o minguado número de municípios de que dispõe, 147apenas, salvo melhor juízo, inviabiliza qualquer projeto político-administrativo, independentemente da competência do governo.
Juracy Chaves
1 de junho de 2011 - 17:43O posicionamento do Lucio Flavio pode até estar coerente quanto a seu ponto de vista de preservação. Mas não se trata aqui dessa visão, e sim, dos infinitos anos de descaso dos controladores do estado na capital com essa região que sofre sem educação, saúde, segurança e outras necessidades básicas ao cidadão.
As recentes mortes de ativistas, freiras, lideres pastorais e outros mais, ocorrem simplesmente porque o Governo do Pará, faz descaso ao povo do Sul do Pará, aqui é uma terra de Malboro ( terra de niguém ) os filhos da capital não querem morar nesta região pelo simples fato de que eles mesmo sabem que essa região não tem estrutura socioeconômica e saúde.
Sr. Lucio, queremos parar de sair nos noticiarios da rede nacional como terra de filme de faroeste americano,
O novo estado de Carajás, aproximará o governo dos governados, as ações de contruções serão melhor aplicadas, a educação será bém mais assitida para os jovens.
Não é o povo dessa região que devasta a amazônia, pois somos conscientes do que éla representa, já não somos mais o povinho do interior, os filhos da região estão casados dos descasos…
ANONIMO
1 de junho de 2011 - 13:40Esse Luciano Guedes dá a impressão de ser um despreparado,o pessoal do “contra” usa as armas que tem,e nòs do “à favor”,não temos que nos preocupar com isso ,e sim fazermos o nosso trabalho,a moeda tem duas faces seu Luciano,não haverá unanimidade,deixa os caras espernearem,é um direito deles. Nós trabalhamos pelo sim,mas tem os que são contra,fazer o quê ? Raivinha não resolve !