Imprensa de Marabá destaca a necessidade do Dnit fazer reparos na ponte rodoferroviária que liga o tráfego aos dois lados do Tocantins, registrando nota da Vale informando que mantém equipes especializadas realizando inspeções e manutenção nas pontes que servem a Estrada de Ferro Carajás.

Somente bobos imaginariam o contrário.

Claro que a Vale mantém as pontes da EFC em bom estado, porque são por elas que seus trens levam os minérios extraídos nas minas do Sudeste do Estado.
A exceção é a parte rodoviária da ponte sobre o Tocantins.

Como a mineradora não a utiliza, a responsabilidade pela manutenção da mesma é do Dnit, exatamente o órgão menos preparado para tocar a parada.

Nos fixemos, para exemplificar, na questão da ponte antiga sobre o rio Itacaiúnas, ligando os Núcleos de Marabá, no corredor da Rodovia Transamazônica. Neste blog, e quando escrevia coluna no Diário do Pará, o pôster sempre alertou para os problemas estruturais da velha ponte.

Chegou, inclusive, a conversar com técnicos do Dnit residentes em Brasília, sobre a evolução de um projeto da prefeitura de Marabá dedicado a levantar recursos no Ministério dos Transportes, para recuperar os danos sofridos pela ponte.

Já se passaram dois anos, e até agora, neca de pitibiriba.

Quando algum efeito mais grave a ponte sofrer por seus problemas estruturais, aí já será tarde.