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Entidades do Sul do Pará estão recebendo convites para participar de uma audiência com a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Pará, marcada para o dia 8 de janeiro, em Redenção, que tem por objetivo apurar denúncia de tortura supostamente promovida pelos policiais que desmontaram uma quadrilha de bandidos que atuava na região, sob o manto de uma Liga Camponesa dos Pobres, levando terror aos proprietários rurais e a seus trabalhadores pobres.
Como a comissão da AL é presidida pela deputada Bernadete Caten (PT), antecipadamente sabemos que a parlamentar virá à região usar esse respeitadíssimo instrumento jurídico do Legislativo para fazer política e reaquecer o clima de instabilidade que deixou de existir desde a realização da Operação Paz no Campo.
Toda a comunidade do Sul do estado aplaudiu a governadora Ana Julia quando ela determinou aos órgãos de segurança que restabelecessem a ordem na região, cumprindo mandados de reintegração de posse e ordens de prisão dos bandidos que fazem o que bem entendem no campo. Se alguns excessos ocorreram, é porque isso é comum em operações de tal natureza, envolvendo centenas de pessoas acusadas da prática de crimes na zona rural. O que não podemos é permitir agora que se tente sacrificar nossas Polícias Militar e Civil como busca a deputada do PT num momento em que todos apoiamos as iniciativas de governo de respeito ao regime Democrático que contempla não apenas a defesa individual dos menos favorecidos, mas, e principalmente, os limites da propriedade privada e o direito que todos os trabalhadores tem de ir e vir, sem a ameaça de jagunços encapuzados invadindo sedes de fazendas e à beira de estradas, como se a Lei não pudesse lhes atingir.

Com data de 2 de janeiro, a nota é assinada em Xinguara por onze associações e sindicatos da região.