A Divisão de Homicídios da Polícia Civil já iniciou as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte do sargento da Polícia Militar Marcos Rak. Ele foi morto após ter reagido a uma tentativa de assalto na Folha 22, bairro Nova Marabá, na tarde da última segunda-feira (18).

Da mesma forma, os policiais da Divisão de Homicídios de Belém já começaram os trabalhos para elucidar também as mortes de Allyson Sousa de Carvalho e Erisson Neves de Melo, suspeitos de cometerem o latrocínio contra o sargento Marcos Rak. Os dois teriam sido mortos por integrantes de um grupo de cerca de 20 homens. Eles teriam entrado no hospital municipal de Marabá e efetuado perfurações e cortes nos acusados, que recebiam atendimento na unidade de saúde.

A polícia já ouviu, em depoimento, oito testemunhas relacionadas aos dois inquéritos instaurados. As imagens do circuito interno do hospital ainda serão analisadas, caso haja condições técnicas. Questionado sobre a possível participação de policiais militares na morte dos dois homens que estavam no hospital, o delegado Marcelo Delegado alegou que “nenhuma hipótese está descartada, mas vamos aguardar as investigações dos policiais de Belém, da Divisão de Homicídios”.

O corpo do sargento Marcos Rak foi trasladado para a cidade maranhense de Imperatriz, onde será sepultado. A PM cuidou não apenas deste transporte, mas de todos os serviços sociais, como apoio psicológico aos familiares. Também já está sendo agilizado o processo para obtenção da pensão e do pecúlio, benefícios previstos em lei. “Oferecemos todo o apoio ao militar, fizemos as honras pelos anos prestados e daremos a atenção devida à família”, garantiu o coronel Almério. (Sérgio Chêne)