Grupos de devastadores a serviço de madeireiros estão derrubando áreas de reservas florestais localizadas às margens dos igarapés afluentes do Itacaiúnas e Tocantins. O modo de operação dos criminosos aproveita a cheia dos igarapés para efetuar a derrubada de árvores nativas, rebocando-as em pequenas embarcações das propriedades para os chamados igapós – enquanto aguardam a vazante para retirá-las definitivamente e dar-lhes o destino de comercialização.

As gangues atuam nos igarapés Sororó, Taurizinho, rio Vermelho, além de outros.

A segurança que eles tem em ampliar a operação de derrubada da mata, usando motosserras, é a total ausência de fiscalização do Ibama em período de cheias.

Quando os igarapés secam, a partir do mês de maio, é que se pode constatar o estrago ambiental praticado pelos criminosos.