Macaco filmeQuem assistiu ao Fantástico, ontem à noite, conheceu flashs do trailer do filme Amazônia – Planeta Verde, uma coprodução franco-brasileira transformada no longa mais caro filmado inteiramente na Amazônia. Certamente,  poucos sabem, parte do filme foi gravada no  Parque Zoobotânico de Marabá.

 

Isso mesmo: rodado em 3D e ao custo de  R$ 26 milhões, parte da equipe esteve em Marabá, embrenhou-se nas matas  da Fundação ZM, montou ali set de filmagem, e gravou trechos do roteiro.

 

Jorge Bichara, presidente da Fundação Zoobotânica de Marabá, deu total apoio à produção franco-brasileira, que  conta a história de um macaquinho prego (foto ao lado)  lutando para sobreviver na floresta após um desastre de avião. “O  filme é uma espécie de deslumbramento com a floresta, e a história é contada do ponto de vista de um pequeno macaco, único sobrevivente de uma acidente de avião. A FZM empresta um pouco de sua marca ao projeto, ao ser mostrada como parte integrante desse mundo verde que é a Amazônica, e que ganha realce no filme de primeiríssima qualidade”, explica Bichara.

 

O macaco prego é um show a parte e deve ser uma das sensações das férias escolares em janeiro, possível data de lançamento do filme –que abriu  o Festival do Rio, mês passado. Apesar da tensão ser um pouco prejudicada pela limitação técnica de seu protagonista (como controlar um macaco interagindo com animais perigosos como uma onça e jacarés?), seu “carisma” é muito bem explorado, arrancando risadas e “ohhs” nos momentos certos.

O francês Thierry Ragobert dirigiu as imagens, na FZM, bem como toda direção restante do  filme.

A produtora brasileira Gullane, dos irmãos Caio e Fabiano Gullane,   já é conhecida internacionalmente.

Alguns longas  assinados pela Gullane: Bicho de Sete Cabeças, Carandiru Narradores de Javé, Benjamin, Nina,  Crianças Invisíveis, Cafundó, O ano em que Meus Pais Saíram de Férias,  Chegada de Saudade, Terra Vermelha, Cidade de Plástico, Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo, Meus Pais, Mundo Invisível.

A qualidade técnica e artística identificada em cada produção tornou-se referência, garantindo à Gullane um espaço conceituado no mercado cinematográfico.

Jorge Bichara abre portas da FZM para se transformar em set de filme cotado a muitos prêmios internacionais. O pouco que resta da floresta de Marabá, preservada para o mundo ver.
Jorge Bichara abre portas,   e FZM se transforma em set de filme cotado a muitos prêmios internacionais: o  pouco que resta da floresta de Marabá, preservada para o mundo contemplar, através do longa.