Quem conta essa aí é o Ademir Braz, na página dele,  Correio & Desenvolvimento, no Correio do Tocantins:

Passageiros do vôo 3870 da TAM, que partiu de Marabá para Belém às 12h35 de terça-feira, 21 de abril, viveram momentos de pânico  e angústia  quando a porta de emergência da aeronave se abriu a pelo menos dez minutos de decolagem. Entre os cerca de trinta passageiros encontravam-se os advogados marabaenses Antonio Francisco Filho e Claudio Corrêa Filho, a deputada estadual Bernadete ten Caten, seu marido Luis Carlos Pies e o universitário Elielson Souza da Silva, embarcados aqui.

Segundo Antonio Francisco Filho, com a força do vento o aviou arriou a traseira e obrigou os passageiros a correrem para a parte da frente tentando compensar o peso e reequilibrá-lo. Por sua vez, o comandante passou a voar a baixa altitude para evitar a descompressão total, reduzindo também  a velocidade. “Quando formos pousar em Val-de-Cães, diz o advogado, o piloto foi obrigado a arremeter para evitar um dano de proporções inimagináveis”. E, como se não bastasse o desespero de todos, a aeromoça entrou em crise.

Com muito custo realizou-se a aterrissagem e todos respiraram aliviados.

Todos louvaram a perícia e o sangue frio do piloto, do qual não se informou o nome. No aeroporto,  de onde os familiares acompanharam a arremetida da aeronave, ninguém no guichê da TAM deu qualquer explicação quando indagados. E, pelo visto, a única informação na imprensa sobre esta quase tragédia é esta reportagem aqui de Política & Desenvolvimento.