Totalmente desarticulado e sem visão política da questão, o presidente da Frente contra Tapajós, Celso Sabino, é uma gracinha de ridicularidade.
Não havia outro personagem para ser colocado na presidência da Frente?
A pergunta advém do rescaldo do debate realizado pela RBA, ontem à noite, com os dirigentes das frentes favoráveis e contrárias à divisão do Pará.
A propósito, o debate não apresentou nada de novo, além dos já conhecidos lenga-lenga dos dois lados.
Esclarecer pontos obscuros da questão que é bom, nada disso apareceu.
Aliás, de positivo, ficou uma frase construída pelo deputado Lira Maia, pelo seu caráter irônico:
– “Desde o tempo do Barata (*) o PIB do Tapajós é o mesmo”.
(*) – Joaquim de Magalhães Cardoso Barata foi um dos maiores líderes políticos do Pará no século XX. Isto pode ser compreendido pelo seu governo nitidamente populista, que desenvolveu desde sua primeira interventoria, de novembro de 1930 a abril de 1934. Voltaria a governar o Estado, pela terceira vez, nos anos 50.
Raimundão
4 de dezembro de 2011 - 00:40Pois é, até parece que O Estado do Tocantins é primeiro mundo. Só mesmo para quem acredita em Papai Noel, Duendes, Fadas, etc…
Desacreditado
3 de dezembro de 2011 - 14:01Me digam, se alguém souber, o que nossos vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais eleitos por nós no Sudeste do Pará fizeram durante todo esse tempo em que foram detentores de mandatos e que receberam inúmeras verbas para deixar nossas cidades um pouco melhor e nada fizeram até agora? O que será feito deles depois de Carajás emancipado? Eles que governarão como agora ao novo estado? São confiáveis? E qianto ao tocantinense, o que ele pode nos dizer a respeito da matéria da Isto É que denuncia Siqueira Campos como o maior grileiro de terras públicas do país? Parece que ele aí no grande Tocantins colocou as terras públicas nos nomes de familiares, parentes, entes queridos, amigos, correligionários, aliados políticos etc. Quer dizer, assumiu de vez que é dono de um feudo, que também não é essa coca-cola toda não. Outro dia estando em Teresina a tratamento, me deparei com alguns tocantinenses por lá, também em busca de tratamento médico. E a saúde no Tocantins não é boa, como apregoam?! Entendi nadinha a ida desse pessoal do Tocantins pra Teresina. Tudo bem que do Pará e Maranhão façam essa via crucis, já que nesses estados a saúde tá doente. Mas logo tocantinenses!!!
Carlos Magno
3 de dezembro de 2011 - 00:0455 neles, vamos vencer. Sou de Altamira, mas moro em Santarém, ninguém da minha terra foi consultada e não sei porque Santarém como capital. Nós, todos, vamos votar contra!
Junior
2 de dezembro de 2011 - 16:44Marabaense/paraense, o repasse feito ao Tocantins foi de apenas 500 milhões, dividido em 5 anos, o que é pouco se pensarmos que vão gastar em torno de 1 bilhão para construção de estádios de futebol para a copa. A divisão é a forma mais rápida de desenvolvimento destas regiões, pode não ser a melhor, mas ficarmos esperando mais 30/40 anos de políticas públicas, que nem sempre são eficazes, acho um retrocesso. É uma oportunidade ímpar para o Pará, não podemos perdê-la, e depois de 10 anos, ficarmos lamentando. Pense nisso! Grande abraço.
De Carajás
2 de dezembro de 2011 - 16:0910 anos sustentando e também sem fazer concursos, como rege a Lei. Todos eram contratados. Agora imaginemos quem serão os contratados. Eu, com certeza, não serei um deles, já que não tenho padrinhos políticos.
Marabaense/Paraense
2 de dezembro de 2011 - 14:52Júnior, não sei se você sabe, mas o Governo Federal sustentou o Estado do Tocantins durante 10 anos após sua criação. Aqui não vai ter isso, vai ser cada um por si e Deus por todos.
Um Abraço.
Marabaense/Paraense
2 de dezembro de 2011 - 14:19Eu já desconfiava e ontem tive a certeza nas palavras do Dep. Lira Maia, é tudo uma grande pizza, que os políticos vão saborear, e a indisgestão fica para o povo.
Um abraço.
Junior
2 de dezembro de 2011 - 12:11Prezado eleitor indeciso, sou paraense e moro no Tocantins há 10 anos, é incrível a transformação que vem ocorrendo neste Estado. O FPE (Fundo de Participação dos Estados) funciona assim: os Estado mais ricos recebem menos e os Estados mais pobres recebem maior repasse. Quando se cria um Estado, não é do Estado-mãe que vai se tirar o que ele já recebe, é dividido entre todos os federados. Esta forma de distribuição vai valer até final de 2012, várias propostas estão sendo estudadas no Congresso (é só pesquisar na internet que encontrarás respostas adequadas, baseadas na lei). Acho que faltaram estas explicações no debate.
sssss
2 de dezembro de 2011 - 11:08Acho que tanto o lira maia e o joão salame forma fraquíssimos, pois só se preocupavam em dizer que o Não não tem proposta,ou então a seguinte frase: Não responderam minha pergunta, me poplpem né! E a colocação mais ridícula do século, que inclusive é merecedora de ir para o guiness book (vale lembrar que foi colocada pelo lira maia, mas o joão salame também fez essa declaração em outro momento).” Se o estado for dividido, vou governar num assentamento”… Pelo amor de Deus, é fazer graça da cara do povo, e ainda tem gente que aplaude. Então que os dois candidatos começem a procurar a palha p montar o barraco deles, porque vão levar uma surra tão grande no dia 11…
eleitor indeciso
2 de dezembro de 2011 - 10:44Eu assisti ao debate na RBA e embora atento aos questionamentos e argumentações de ambos os lados, confesso que não ví qualquer proposta concreta de como melhorar a vida das pessoas. Lendo agora os comentários lí que o sr. Netto insinua que o Sim mostrou proposta quando ele afirma que o Não não mostrou nada. Gostaria de solicitar, se possível, ao sr. Netto aí do comentário das 8:43, quais as propostas concretas de como o sim vai transformar nossas vidas, mas não vale a falácia da história da pizza em 29 pedaços. Espero que as explicações do sr. Netto possa me ajudar a formar minha opinião no dia 11. Enfim, está nas mãos do sr. Netto o meu voto. Tô aguardando.
Anônimo
2 de dezembro de 2011 - 09:39Hiroshi, achei bem fraco o debate também, com leve vantagem para o SIM. Porque digo isso, porque além do que já foi escrito sobre o Deputado Celso Sabino, o Deputado Zenaldo Coutinho demonstrou um show de cinismo e palhaçada. Se fazia de desentendido e parecia a Velha surda do programa A Praça é Nossa. Sem contar as vezes quem em tom ameaçador disse barbaridades. A parte que mais me criou asco foi a hora que o Deputado João Salame falou que os Portugueses achavam que no Brasil só tinha índio e negro, e o Deputado Zenaldo Coutinho emendou um “Não venha falar dos nossos índios e negros, temos índios e negros aqui com muito orgulho”. Seria cômico se não fosse trágico. Em relação a campanha do SIM, o Deputado João Salame tem que esquecer a culinária, largar a pizza, o bolo e até o salame pra lá. Ainda assim acho que o João Salame levou ligeira vantagem sobre os outros 3.
Marabaense Tião
2 de dezembro de 2011 - 08:51Ei Hirochi dá uma lida no blog do Barata.
Em pelo menos uma passagem da entrevista João Salame foi particularmente patético. Ao vociferar contra o abandono histórico do interior, para justificar a suposta excelência da proposta separatista, o parlamentar fez carga, em particular, contra o sucateamento da saúde pública.
Faltou lembrá-lo que, neste segundo mandato do governador tucano Simão Jatene, a saúde pública do Pará foi confiada justamente ao PPS, por acaso a legenda do nobre deputado e, ao que consta, avalista da indicação do secretário estadual de Saúde, o médico Hélio Franco. O mesmo PPS que manteve-se alinhado com o PSDB, ao longo dos 12 anos de sucessivos governos tucanos, entre 1995 e 2006, cujo mais constrangedor legado foram índices sociais pífios.
http://novoblogdobarata.blogspot.com/2011/12/plebiscito-as-sandices-de-joao-salame.html
Netto
2 de dezembro de 2011 - 08:43Discordo, caro Hiroshi.
O debate de ontem mostrou claramente que o “não” indispõe de propostas reais para desenvolver o estado. Eu até pensava que eles tivessem argumentos.
É só terrorismo puro!