Cada dia mais o Dnit inventa uma novidade, para ir levando com a barriga ( e a saliva) a já polêmica obra de derrocamento do rio Tocantins.
A cada encontro para discutir a questão, surge uma novidade, vergonhosamente colocada para postergação da obra.
Na sessão especial da Assembleia Legislativa, realizada ontem, em B, especialmente convocada para este fim, o Dnit anunciou que, agora, falta a licença ambiental para que o governo publique o edital de licitação para a derrocagem do Pedral do Lourenção, obra essencial para a viabilizar a hidrovia Araguaia- Tocantins.
Na última reunião do Dnit com as autoridades paraenses, p governo prometeu que o edital seria publicado no próximo dia 20.
Agora, não.
Fala-se da necessidade do Dnit negociar com o Ibama a aceleração da liberação da licença.
Conversa pra boi dormir e enganar tolos.
E, como os paraenses, na visão do Dnit, têm cara de beiçudos, nada melhor do que levá-los, também, no beiço.
Alguns dos depoimentos de quem esteve na reunião.
Deputada Bernadete ten Caten (PT): -“Não podemos admitir mais sermos enrolados. Há uma omissão absoluta dos governos federal e estadual. O Estado sequer se envolveu a questão do lote pendente na área de instalação do polo metal-mecânico. Desde que o presidente Lula anunciou a instalação da Alpa, em 2009, vários empresários de Marabá contraíram empréstimos para ampliar os negócios, como hotéis e outros, sendo que, hoje, muitos estão endividados e muitos faliram”.
Adalberto Tokarski, superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq): – “Esta Casa e a sociedade estão corretos e devem permanecer vigilantes. A parte técnica está sendo feita, mas a decisão política é que fará acontecer a obra”.
Deputado Edmilson Rodrigues (PSOL): “É preciso que haja pressão de autoridades, empresários e demais segmentos sociais sobre o governo federal para a hidrovia sair da promessa.”
José Maria Mendonça, vice-presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa): “Fazer o Araguaia-Tocantins e o Teles-Pires é uma questão de sobrevivência. Os portos do Sudeste não suportam mais a produção do Centro-Oeste”.
Márcio Miranda (DEM), presidente da Alepa: “O parlamento e a sociedade estão unidos em torno desse projeto.”
Deputado criticou Raimundo Santos: – “Se atrasar de novo (o edital) será uma perversidade sem tamanho com o Pará. Em 1975 se pensou a hidrelétrica de Tucuruí, mas as eclusas só vieram 30 anos depois. Sem a derrocagem não haverá hidrovia”.
Luis Sergio Anders Cavalcante
4 de dezembro de 2013 - 09:39Hiro, os que tem rabo preso(aliados) nada dizem, óbvio, e os que são oposição só “gritam” e esperneiam. Tamos lascados. Cadê os que se arvoraram a falar em ocupação da ferrovia ? Só lorotas. Já disse e repito, se resolverem pela interdição em massa da ferrovia, irei prá lá com a família, prevenido com agua e comida para passar dias e dias. Em 04.12.13, Mba.-PA.
anonimous
4 de dezembro de 2013 - 07:25Eu já havia cantado essa pedra. Lançamento de edital 20 de Dezembro não existe nem na China, quanto mais aqui.
O que nos falta é uma representação política atuante.