Em artigo publicado em seu blog, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) joga às costas do futuro governo do Estado riscos de reviravolta na implantação da siderúrgica Alpa.
Trechos do post:
A Assembléia Legoslativa, infelizmente, adiou para a próxima terça-feira (23/11) a votação dos projetos de ei 291 e 292/2009, da governadora Ana Júlia, que dispõem sobre a política tributária para a indústria siderúrgica e os incentivos fiscais a empreendimentos desse ramo. A aprovação dessa terão entre os resultados práticos a instalação da “Aços Laminados do Pará” (Alpa).
Os dois projetos estão em pauta há alguns dias porque não houve consenso para aprovação. A situação vem deixando alguns parlamentares apreensivos, uma vez que a protelação das propostas pode fragilizar os acordos com investidores da área siderúrgica que se comprometeram com o governo em agilizar a instalação do projeto da Alpa.
Li nos jornais que a equipe de transição ligada a Simão Jatene estaria preocupada com as perdas da política tributária. Mas a principal perda do Estado é perder a siderúrgica, é perder investimento na cadeia produtiva do cobre.
Em termos mais claros, Bordalo entende que a não aprovação do projeto de lei 81/2010 dispondo sobre o tratamento tributário aplicável as indústrias em geral, inviabiliza a consolidação do processo de industrialização de Marabá.
Íntegra do texto do parlamentar, AQUI.
Anonymous
20 de novembro de 2010 - 03:32Pergunto ao Cláudi Ferreira qual é a receita para atrair investimentos para a região? A implantação da siderúrgica, com certeza trará problemas sociais, porém trará muito mais benefício que malefícios para toda a região e estado do Pará. A implantação do Porto de Marabá beneficiará a população e setores produtivos que hj penam para produzir, organizar e comercializar a produção local. Sem dúvida gerará mais emprego e distribuição de renda para uma população que padece pela falta de alternativas neste sentido. Isenção de impostos, beneficiará não somente a Vale, mas todos que investirem no setor, é redução da carga tributária para desafogar. Não deveriam é ter vendido a Vale a preço de banana sem deixar nada para a região produtora de minerio.
Abraço.
Anonymous
18 de novembro de 2010 - 22:30Sejamos claros, o deputado Bordalo deveria dizer que não se pode ampliar isenções para empresas como a Vale por mais 30 anos. Pensar no social é debater e decidir o que é melhor para o povo. Querem fazer tudo correndo para beneficiar a Vale. Isto não está certo.
Cláudio Ferreira