Provavelmente, o Estado do Pará pode ter sido lesado pela guseira Sidepar.
A denúncia é decorrente de informações repassadas ao blog mostrando a apresentação de alguns comprovantes de descargas de carvão avulsas, sem notas fiscais (fotos).
Segundo fonte ligada ao setor siderúrgico, o babado supostamente se processava da seguinte forme.
A carga de carvão destinada à Sidepar, normalmente segue acompanhada de nota fiscal, que é apresentada ao fiscal do posto da Sefa.
Ali residiria o perigo.
Ou as facilidades?
Segundo a denúncia, ao ser apresentada no balcão de fiscalização da Secretaria Estadual de Fazenda, a NF seria carimbada, mas não era dada baixa da mesma pelo fiscal-, mediante convencimentos tentadores.
A mesma nota fiscal seria usada outras tantas vezes, no transporte subsequentes de cargas de carvão.
“A NF só é dado baixa quando convém aos envolvidos na tramoia”, afirma a fonte.
O comprovante real da carga fiscalizada tem que ser registrado no sistema com foto do veículo, conforme o TAC assinado em 2012 pela Sidepar.
Caso sejam verdadeiras as denúncias, a guseira estaria dando calote no fisco estadual.
O mais grave está contido nessa revelação da fonte do blog:
– “A Sidepar sonegou impostos de todas as maneiras que possa imaginar, pegou documentos fiscais de carvão de outros estados sem os impostos devidos e com o consentimento dos fiscais da receita -, e agora está transferindo todos seus bens pra um laranja, Wender Lopes”, diz.
O nome da empresa do suposto laranja seria Carvopar/Transpar.
Pesquisando no banco de informações da Jucepa (Junta Comercial do Pará), o blog encontrou o registro da empresa Carvopar Comércio de Transporte de Carvão Vegetal., legalmente constituída, a partir de 2005, tendo como sócios Wender Lopes Silva e Josimara Lopes Silva.
Agora em fevereiro (2015), há registro da primeira alteração contratual, saindo da sociedade Josimara Lopes Silva.
Wender Lopes passou a ser o único dono da firma.
Essa constatação enfraquece a citação do denunciante de que Wender Lopes Silva seria laranja da Sidepar, considerando a longevidade de sua empresa, a completar dez anos de existência.
Praticamente em processo de desativação, a Sidepar já estaria, também segundo a denúncia, vendendo parte do seu reflorestamento para a Suzano, em Ulianópolis.
Diversas ligações para dois números fixos da Sidepar foram tentados sem sucesso, durante a tarde de quinta-feira.
O blog está à disposição dos executivos da guseira para o procedimentos de esclarecimentos.
Da mesma forma, tentamos falar com o Coordenador da Cecomt – Coordenadoria de Controle de Mercadorias em Trânsito de Carajás -, Jefferson Brasil Rebelo, através dos telefones 3323 57 87 e 3321 8464, também sem sucesso.
Nenhuma das ligações, agora pela parte da manhã, foi atendida.
O blog abre espaço para a Sefa manifestar-se.
Sefa e Sidepar, bem como Wender Lopes Silva, podem manter contato com o blog através do e-mail hiroshyb@gmail.com.
desempregado
13 de abril de 2017 - 16:23balela!! Ao menos dava emprego para mais de 2000 pessoas. Agora estao todas sem emprego. Este pais é uma vergonha. E esta midia muito pior!