Por sugestão do deputado federal Asdrubal Bentes (PMDB), a Câmara Federal aprovou a formação de uma Comissão Externa para debater, em Belém, a questão da demissão de 560 funcionários da Celpa, por determinação dos novos controladores da elétrica.
Decisão da Comissão Externa foi toada agora pela manhã, em Brasília, na Comissão de Integração Nacional de Desenvolvimento Regional e da Amazônia, durante audiência pública proposta pelo deputado federal Miriquinho Batista (PT), com a presença de representantes da Anaeel, Celpa, sindicatos e de deputados federais.
Asdrubal Bentes sugeriu a formação da Comissão Externa objetivando ouvir mais trabalhadores, debater com diretores da empresa e com autoridades ligadas ao governo do Estado, na capital do Estado.
“Essa audiência pública que a Comissão Externa da Câmara Federal realizará em Belém, é o palco apropriado para se discutir esse grave problema, bem perto de quem realmente está sentindo na carne o risco de perder o emprego. Afinal, são cerca de 560 famílias, segundo o sindicato da classe, ameaçadas de ficar no olho da rua”, disse Asdrubal.
A data da audiência será marcada na próxima semana.
Luis Sergio Anders Cavalcante
27 de junho de 2013 - 15:25Hiro, sou ex funcionario da Celpa. Por vinte e seis anos(26) trabalhei na empresa. Hoje, sou aposentado. Passei pelas duas fases da empresa, enquanto estatal(Celpa) e depois privada(Rede/Celpa). Na área em que trabalhei(Eletrotécnica) ainda presenciei algumas substituições(PDV, etc..) de antigos colegas por novos, com salario já bem reduzido. Na empresa, hoje, restam pouquíssimos, ainda oriundos da antiga Celpa. A terceirização tem essas consequencias perniciosas. Oficiosamente, sabe-se que o real proprietario da Equatorial Energia, com matriz em São Luís-MA, nova “proprietária” da Celpa, é o atual Min. das Minas E Energia, Edison Lobão(PMDB – MA).Caso se confirme a propriedade atual da empresa, restará saber até quando e onde, irá o Dep. Asdrubal, tambem pêemedebista, nessa questão de evitar as demissões de mais de 500 empregados da empresa. Pormenorizando a questão da terceirização, chega-se a uma conclusão, principalmente na área técnica, de um rodízio enorme de mão-de-obra especializada, haja vista, num primeiro momento, a necessidade do “candidato” ao emprego, aceitar, inicialmente, as diversas tarefas que lhe são impostas, com salario defasado dentro da categoria. Coisa que o obrigará a abrir mão, logo em seguida, do cargo. É isso, que acontece, principalmente, na área especializada. Nas outras áreas então….. imaginem. Em 27.06.13, Marabá-PA.