Com sua inteligência, sua falta de memória e o seu espírito provocativo, FHC parece ser a única coisa dotada de ‘sinais vitais’ na oposição. É ridículo, entretanto, pensar que o simples palavrório e a invenção de alguns conceitos possam, sem um programa articulado, objetivo e crível, produzir sucesso no embate eleitoral de 2010.



Quem, no mundo de hoje, tem medo do ativismo estatal institucionalmente controlado?


Quem, afinal, salvou o tal “mercado” que no conto de fadas que dominou o pensamento único se auto-controlava e era dotado de uma intrínseca moralidade? O Estado produtor morreu! Viva o Estado indutor que estimula o espírito animal dos inovadores.

Sabe de quem é o texto?

É do economista  Delfim Neto, exacrando a fase alucinógena do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.