Um olho no gato; outro no peixe.

É assim que estão os defensores da candidatura própria do Partido dos Trabalhadores ao governo do Estado.

Mais precisamente, em dois movimentos distintos.

O primeiro, na disputa interna que o nome de Puty representa para segmentos do PT  pelo controle do partido, na eleição que escolherá, em novembro, o futuro presidente estadual da legenda.

A Democracia Socialista (DS) quer eleger Puty para fazer prevalecer o caminho da candidatura própria, em oposição a outras tendências que defendem apoio automático ao nome de Helder Barbalho, ao governo, tendo Paulo Rocha como companheiro de chapa majoritária, buscando vaga ao Senado.

Mas para que o projeto da DS  dê certo, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) precisa absolver Cláudio Puty da acusação de conduta vedada, compra de votos e abuso de poder nas eleições de 2010, para onde o deputado federal recorreu depois de ter sido cassado pelo TRE.