Os jornais dizem que no plenário, foi tudo muito rápido. Enquanto lideres liberavam suas bancadas para votar em qualquer um dos dois candidatos (Arlindo ou Aldo), “em uma operação que durou cerca de 15 minutos”, paralelamente o tucano Jutahy Júnior (PSDB-BA) procurava os colegas alinhados aos governadores Serra e Aécio, ordenando-lhes despejar votos em Chinaglia utilizando a mensagem ‘A águia pousou’.
Coisa de gente que faz tudo às escondidas, gestos codificados, expressões decodificadas para conservar na escuridão o caminho próximo a seguir.
Tomando conhecimento do que esses caras fizeram na Câmara Federal no momento de definição dos votos no segundo turno da eleição de seu presidente, dá para medir a extensão de promiscuidade, bandalheiras e todo tipo de tranqueira armada com objetivo único de manter o status quo de seus esquemas dourados.
Não se assiste a uma negociação limpa, partido com partido, definições de pauta legislativa. Não, o que se constata é a ação deliberada dos caciques manobrando ao seu bel prazer.
O uso da expressão “A águia pousou” é um dos atos podres praticados dentro da sentina em que se transformou o Congresso Nacional.
Nem creolina com soda cáustica dissipa o mau-cheiro.