Dia seguinte à publicação de matérias sobre a ameaça do Ministério Público ir à Justiça contra a construção de uma usina movida a carvão mineral, em Bacarena, por considerar o empreendimento danoso ao meio ambiente, o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, concedeu entrevista em Nova York dizendo que a mineradora estuda a construção de fábricas de alumínio no exterior “para contornar as dificuldades que tem encontrado no Brasil para o fornecimento de energia”.
Isso é tática do capital selvagem para colocar o MP na parede?
Se não for, mais uma prova de que a mineradora está pouco se lixando para os efeitos positivos que ela poderia deixar no país – particularmente no Pará -, em contra-partida aos altos lucros obtidos nos últimos anos explorando as riquezas do subsolo nacional.
O lixo industrial pode. A exclusão pode.
Linha de Frente
19 de outubro de 2007 - 19:40Prezado,
Um dia antes deste seu post eu havia tratado do assunto no meu recém-nascido blog. Resumidamente, entendo que o capital privado sempre irá em busca de alternativas mais rentáveis no que diz respeito à logistíca, mão-de-obra, matéria-prima e insumos. A Vale apenas está seguindo o “manual”.
Acho que precisamos urgentemente discutir de forma mais criteriosa e desapaixonada a releção de nossa região com a 31ª maior empresa do mundo.
Abraços.
Wilson Rebelo
Quaradouro
18 de outubro de 2007 - 20:16Mano velho, a Vale está há anos no exterior, onde comprou minas e siderúrgicas. Quero ver se o bafo de boca do Agnelli vai conseguir construir lá fora uma usina popuente como essa que ele quer empurraga goela abanxo em Barcarena.
Du-vi-do.