Advogado marabaense Alberto Moussallem Filho, primogênito do engenheiro e ex-vereador Alberto Moussallem, já falecido, acaba de lançar o livro “Comida Árabe Regionalizada”, com  receitas segmentadas na cultura árabe.

A experiência de Moussalem Filho é influência dos hábitos de seus familiares, de origem libanesa, como é grande parte de famílias tradicionais marabaenses, descendentes de sírios e libaneses.

Na apresentação da obra, Alberto destaca:

A culinária Marabaense (Marabá-Pará) se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto.

Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico.

Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, palestinos, sírios, marroquinos e libaneses, que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida”

 

O livro apresenta   receitas árabes regionalizadas pela cultura paraense, “repassadas de avós para netas”.

E finaliza:

“Para que essa culinária única não se perca pelo esquecimento, resolvi editar algumas receitas em homenagem a minha mãe e avós materna e paterna, que tanto me fizeram por assim dizer: ´passar bem´ com suas deliciosas comidinhas caseiras árabes”.

 

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Nota do Blog: descendente também de libanês, o poster guarda agradáveis lembranças do avô Tufy Gaby dominando a cozinha de sua casa, curtindo o que ele mais gostava: comer. Muita comida!

Preferencialmente , pratos feitos por ele  como o arroz árabe, Tabule, Frango Árabe; Pão Árabe para comer com kibe cru -, temperado com bastante azeite e cebola; Charuto, Mudárdara (feito de lentilha), sopa de Lentilhas, Kafta, salada de Berinjela, Hamus com Tahine , Esfiha e carneiro assado ou guisado.

Vez por outra, vovô modificava os pratos do final de semana trocando a carne por grãos, onde apareciam a lentilha, ervilhas, o grão-de-bico.

Ao saber da obra de Alberto Moussallem, de repente, um filme veio à memória: meus avôs Tufy e Tunica – ela descendente de índia, nascida em Barra do Corda (MA), mas convertida à culinária árabe graças a convivência com seu inseparável marido.

Das mãos de vovó,  saíam os pratos mais deliciosos trazidos lá da cidade de Tiro, no Mediterrâneo.

Todo árabe come bem, gosta de comer, termina uma refeição e já pergunta qual será a próxima.

Talvez, por isso, herdamos alguns hábitos alimentares de elevado grau de gordura e potencial energético.

Valorizemos o livro de Alberto Moussallem, deve ser obra de primeiríssima qualidade.

Para comprar o livro, acesse este endereço.