Na coluna do pôster, publicada no Diário do Pará desta quarta-feira, 3, leitor Roberto Wellington Queiroz faz considerações a atuação do Ministério Público Estadual de Marabá, criticando algumas posições do parket ao que prioriza ou deixa de priorizar.
Bastante extenso, email do colaborador destaca a necessidade do MP “reverberar, realmente, a fala daqueles que, por sua condição social ou circunstância de vulnerabilidade ou desigualdade material, são impedidos de se manifestar. Falar por aqueles que não podem falar, mas que, paradoxalmente, são os possuidores da legitimidade da fala, estabelecida pela idéia de Estado”.

E tasca crítica as ações pontuais do órgão como “ a tentativa de querer parar a prefeitura de Marabá, denunciando-a por não cumprimento de um TAC, que poderia muito bem ter seu prazo dilatado” ; e fazer “todo esforço para  obstacularização do inicio das obras da siderúrgica da Alpa”.

Wellington Queiroz, que se diz engenheiro civil residente na cidade há dois anos, entende que o MP se equivoca, “redondamente, ao trabalhar contra o desenvolvimento do município em detrimento de demandas que o povo necessita com mais urgente resolução, tais como freio nas filas dos bancos e péssimo tratamento dispensado aos seus clientes; denunciar a Infraero pela melhoria do aeroporto da cidade, determinar a retirada de mesas e cadeiras espalhadas ao longo da orla, fiscalizar a qualidade das obras que as empreiteiras do DNIT realizam no município, etc”.

“A missão do MP, seja ele federal ou estadual, é a mais estratégica daquelas que compõem o aparelhamento ideológico do Estado, por que são os promotores e procuradores a representação da luta pelos direitos e garantias dentro da estrutura estatal”, completa.