Artigo enviado pelo advogado Plínio Pinheiro Neto:
A ELEIÇÃO E OS CANDIDATOS
Durante o período da propaganda eleitoral gratuita, todas as noites centenas de candidatos aos mais diferentes cargos eletivos, invadem a privacidade do eleitor através da televisão, apresentando, alguns, propostas absurdas e inexeqüíveis e, quase sempre, incompatíveis com as atribuições dos cargos que postulam. Há um completo desconhecimento da função a ser exercida e o candidato julga-se um super – homem ou super – mulher, capaz de atuar na esfera municipal, estadual e federal ao mesmo tempo, como portador de uma varinha mágica que lhe permitirá, em um toque, solucionar todos os problemas. Também, o eleitor se deixa levar por motivações superficiais, por análises distorcidas e o que é pior, por interesses pessoais, quase sempre muito pequenos e insignificantes, se cotejados com a realidade dos problemas sociais do Município, do Estado e do País e das suas próprias necessidades.
Outro problema sério e que tem se agravado muito nos últimos tempos é o da honestidade e, embora tenha surgido a lei da ficha limpa, é mais do que certo que alguns dos mais persistentes freqüentadores das páginas policiais serão eleitos e re-eleitos, pois o eleitor não se preocupa em analisar o caráter, a personalidade e a vida pregressa dos candidatos.
Analisando-se a palavra CANDIDATO, vê-se que sua raiz provém de CÂNDIDO (do latim candidactus) isto é, vestido de branco, ou seja, PURO, INOCENTE. Os gregos e os romanos tinham o costume de vestirem os seus candidatos a cargos públicos com uma túnica branca e sem bolsos, para demonstrar a sua limpidez de propósitos e o desapêgo pelos bens materiais, incapazes de se aproveitarem dos dinheiros do povo. É chegado o momento de voltarmos aos primórdios da democracia e nos conscientizarmos de que devemos repudiar, na eleição de 2012 e em todas daqui por diante, os compradores de votos, os flibusteiros da política, que se aproveitam da necessidade alheia para dela fazerem trampolim para o alcance de suas pretensões egoísticas, comprando o voto por quinquilharias e passando os quatro anos de mandato refestelando-se nos divãs do poder, esquecidos dos inocentes úteis que para lá os conduziram.
Analisar a qualidade do candidato é indispensável. A sua estrutura moral, o seu passado no trato das coisas públicas e o seu comportamento como cidadão, devem ser crivados. Votar, só nos que tiverem limpidez de propósitos, eleger, só os que respeitam o dinheiro público. Este é o caminho. O único e verdadeiro caminho que levará ao desenvolvimento e à solução dos problemas básicos que afligem o povo. Fora disso, não há solução!
Plínio Pinheiro Neto – Advogado
João Dias
4 de junho de 2012 - 19:36Falando de libertação: Ser águia ou galinha – a escolha é sua.
A águia e a galinha é um livro interessante [que bom se você lesse]. Seu autor é Leonardo Boff. Com esta história nos ensina, também, que a vida é feita de escolhas; que o interior de cada um de nós nunca muda; que sempre estaremos prontos para encontrar nossos verdadeiros ideais. Depende de nós.
Leonardo Boff fala de LIBERTAÇÃO, do resgate da dignidade e da auto-estima, entre outras abordagens […]
Trata da história que James Aggrey, político e educador, contou ao seu povo africano […] numa reunião de lideranças populares em 1925, e que é a seguinte:
” Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: – Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
– De fato – disse o camponês. É águia, mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
– Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas
[…]
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico Kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar para o alto, voar cada vez mais alto. Voou… voou… até confundir-se com o azul do céu.
A fábula nos ensina que, todos podemos voar. Imagine-se como águia, não como galinhas, como pretendem alguns que sejamos. Dotado de cérebro de galinha, você vai permitir que o individualismo ou vontade de grupos prevaleçam sobre o coletivismo. Na condição de galinha você baixa a cabeça para o opressor, com medo. Participe do dia-a-dia de cabeça erguida, respeitando a todos, com medo, JAMAIS!
Boa leitura, você vai gostar!
Francisco Sampaio Pacheco
4 de junho de 2012 - 15:24Somos livres de verdade?
Nada cala tão fundo como a necessidade de ser totalmente livre! Falamos tanto em liberdade. Mas somos obrigados a votar em tiranos que adoram praticar a politicagem.
Tenho em mente que a democracia plena não reina em nosso PAÍS. Quando chega o tempo para uma nova escolha, chega o tempo também da imposição. O desejo de milhões de brasileiros era não ter que ir as urnas, jogar suas esperanças fora em beneficio de candidatos despreparados, mal intencionados com seus pensamentos secretos, arquitetando de forma maquiavélica, atingindo a alma dos eleitores humildes, que tem seus sonhos, suas esperanças e emoções. Isso quer dizer que ainda não perderam o encanto pela vida!
Uma varredura de verdade precisa ser feita, e não colocar o lixo sob o tapete. Mas cadê a educação? Cadê a boa vontade de educa-los? Eles adoram deixar como estar. Adoram teatralizar seus comportamentos, amam os disfarces com suas máscaras. Eles não querem plantar semente, pois devem saber que, tudo que a semente quer é ser sepultada. Não querem que a árvore cresça e dê frutos, são carrascos, não gostam de ser contrariados, o amor para eles não passa de miragem. Essas são partes de suas virtudes principais. O jogo precisa ser mudado meus concidadãos.
Saudações que deveriam ser mais democráticas!
Plinio Pinheiro Neto
3 de junho de 2012 - 09:13Caro Agenor Garcia.
Voce como jornalista junto à Assembléia Legislativa do Estado, entre as décadas de 70/80, acompanhou os tempos em que as vozes abalizadas, cultas e idealistas de homens como Vicente Queiroz, Brabo de Carvalho, Osvaldo Melo, Zeno Veloso, Ronaldo Passarinho, Everaldo Martins, Carlos Vinagre, Paulo Fonteles, Alvaro Freitas, Haroldo Tavares, entre outros, ressoavam nas paredes de vidro do antigo plenário e, por certo, relembra os magnificos debates de então e de como os interesses soberanos do Estado eram discutidos com elevação e conhecimento de causa, prevalecendo sobre todos os demais interesses.Não é saudosismo, mas sim o desejo de ver a política sendo praticada como a arte de servir aos outros e não a si mesmo e os debates sendo travados tão somente no campo das idéias e do conhecimento.A cada eleição renova-se diante do povo a oportunidade de mudar tudo e, infelizmente, perdemos a chance e deixamos que a mesmice permaneça ou, às vezes, contribuimos para que piorem.Marabá está se transformando, já faz algum tempo, em uma cidade anárquica, desarrumada e desagradável de se viver, sem paz e sem segurança.Mais do que um Prefeito, necessitamos, urgentemente de um gerente, que ame esta cidade e queira organizá-la. preparando-a, definitivamente, para o seu futuro grandioso.
Candidato
2 de junho de 2012 - 22:26Caro Plínio,
Há em todos nós um forte desejo de que, nas eleições que virão, possamos ter sorte do povo escolher para a câmara dos vereadores e para a prefeitura, pessoas mais felizes no lidar com a coisa pública.
Marabá merece esta oportunidade. Por tudo que acontecerá a partir das mudanças que um novo ciclo econômico, desenhado para nós, surgir com a navegação de um rio, na verticalização do minério de ferro, na chegada de uma nova população que vai, inexoravelmente, compor nossas periferias, nossas folhas com suas quitinetes, nossos loteamentos com seus condomínios. Verticais e horizontais.
Vivemos uma indesejada estagnação econômica, as vertentes de uma administração desastrosa, a desesperança e precisamos reverter tudo isso em ações que possam dar à nossa cidade, no calor do seu primeiro centenário, a vida que pretendemos viver aqui.
Nada mais poético do que o lema criado por Morbach, o Velho, em nosso brasão de armas: “favente Deo ad astra vehimvr” ou, num bom português – ” com a ajuda de Deus chegaremos às estrelas”.
Grande abraço,
Agenor Garcia
jornalista