Indiano Amarya Sen, prêmio Nobel em economia em 1998 e coocriador do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), afirmou que pesquisas nos Estados Unidos mostram que pessoas que foram beneficiadas por reserva de vagas tendem a ser profissionais que contribuem mais para o bem-estar da sociedade.
Apesar de a experiência da Índia, o primeiro país a adotar esse tipo de politica, não ter comprovado mudanças significativas na sociedade de castas, Sen disse que acredita que a política traz benefícios.
Leia matéria completa.
marcelo melo
30 de abril de 2012 - 12:41eu sempre costumo dizer que o grande sociologo brasileiro florestan fernandes estava certo, quando certa vez travando um debate sobre questoes raciais disse a seguinte frase: “o brasileiro tem preconceito de ter preconceito”, ou seja nós, na sua maioria somos preconceituosos, mas procuramos dizer que não, que isso é coisa do passado e Bla bla bla! o nosso preconceito só vem a tona principalmente quando se debete as cotas! veja bem! não tô afirmando que quem é contra as cotas é porque é preconceituoso!
o que eu quero chamar a atenção é que no Brasil existem cotas pra estudantes de escolas públicas, existem cotas pra militares que são transferidos de suas cidades a serviço! e a universidade tem que reservar vagas a estes! e eu nunca vi um debate pra questionar estas cotas, nunca vi os aspirantes a advogados questionar através do tão evocado artigo 5° da constituição que todos são iguais perante a lei e bla bla bla!
então porque quando as cotas são pra negros todo mundo quer questionar? reflitam um pouco!
Olho Vivo
28 de abril de 2012 - 16:13Ô Hiroshi, isso é uma rematada idiotice. Quer dizer que para reparar injustiças históricas contra os negros temos que cometer injustiças contra os brancos? Especialmente os brancos pobres que serão preteridos de vagas nas universidades simplesmente por causa da cor de sua pele?
Então, estamos combinados: para defender a igualdade vamos promover a desigualdade. Sim, pq onde está a culpa dos brancos pobres de hoje, que enfrentam as mesmas dificuldades dos negros para chegar à universidade, por injustiças cometidas ainda no tempo do Brasil Colônia? Seus filhos, Hiroshi, podem ser responsabilizados, em sã consciência, pelas mortes de negros escravos há séculos atrás?
Cada vez mais, vejo que o tal do “politicamente correto” leva gente que até parece inteligente a parar de pensar.
E rasgue-se a Constituição mais uma vez. Ou mude-se o artigo 5º, que deverá ficar mais ou menos assim: “Todos são iguais perante a Lei, menos os negros e mestiços, que, a partir de agora, serão melhores que os demais brasileiros”. Tenham a santa paciência!
Flavio Figueiredo
27 de abril de 2012 - 13:00Sou totalmete contra essa cota racial, todos nós somos iguais diante da Constituição Brasileira independente de cor ou raça. Temos que criar cota de acordo com situação econômica de cada um, ai sim seria mas justo, porque alunos que fizeram todo o ensino em escola pública leva uma grande desvantagem em relação aos filhos de familias bem sucedidas.