Somente no último final de semana, seis casos de violência contra o gênero feminino  foram registrados nas delegacias policiais.

Assim, Marabá se transforma num dos municípios que mais assiste ao crescimento da escalada de atos de agressividade contra o sexo feminino.

Casos de violência doméstica e feminicídio viraram as notícias em destaque dos veículos de comunicação.

No período de sexta-feira a domingo, as agressões ocorreram em residências localizadas nos  bairros da Coca, São Félix, Da Paz, Laranjeiras, Liberdade e Folha 33, na Nova Marabá.

O assunto violência contra a mulher ganha proporções consideráveis e volta a ser uma pauta recorrente em todos os meios de comunicação tamanho o aumento no número de registros.

Dentre as múltiplas manifestações que a violência contra a mulher pode tomar, certamente a violência doméstica é uma de suas facetas mais cruéis e mais presentes na vida social.

A violência doméstica contras as mulheres é cruel porque praticada dentro de casa, e a casa é – ou deveria ser – um refúgio, um lugar em que as pessoas se sentem seguras.

Ela é cruel, também, por ser praticada por familiares ou por pessoas que possuem, de alguma maneira, relações íntimas de afeto com a vítima.

Mais do que triste, é perverso pensar que uma das violências que mais afeta a mulher brasileira tem como pano de fundo um contexto que deveria significar, antes de mais nada, segurança, e não incertezas e medo.

Estar em casa com seu companheiro pode ser o local mais perigoso para uma mulher.