Os vereadores Elza Miranda (PTB)  e Ray Athiê estão apresentando requerimento para formalizar a criação da chamada “CPI da Saúde” destinada a investigar as licitações, contratos, e respectivos pagamentos referentes a obras,  compra de medicamentos e pagamentos de plantões médicos, pela secretaria de Saúde do município de Marabá.

Cerca de dez vereadores deverão assinar o dcumento.

Dias atrás, este blog noticiou a demissão do ex-secretário de Saúde  Valmir Silva Moura, destacando  a gravidade do momento vivido pelo govwerno doprefeito Sebastião Miranda.

Os efeitos daquela demissão começam a aparecer de forma mais dramática agora com  o protagonismo de alguns vereadores de Marabá,  com forte intenção de ir a fundo saber o que realmente está ocorrendo com a aplicação – pu falta de aplicação – dos recursos públicos na área de saúde.

O pedido de CPI a ser formalizado  por alguns vereadores terá apoio unânime da população marabaese, que cobra há vários anos uma ação mais efetiva do governo municipal destinada a apresentar o minimo de atendimento decente no setor de saúde pública.

A gravidade dos motivos que estao levando alguns vereadores a pedirem uma CPI é que o município tem indicado a aplicação de cerca de 37% do orçamento no setor sem que aparece resultados práticos a favor da população.

Em uma das justificativas do requertimento da CPI os vereadores citam que o prefeito Tião Miranda, no início do mandato anterior ao atual ( 2017)  publicou decreto colocando a administração pública sob  estado de calamidade pública, citando como um dos moticos para tal decisão dívidas que teriam sido deixadas pela gestão anterior.

Na oportunidade, Tião decretou abertura de auditoria na área de saúde, passando ele mesmo a despachar dentro da secretaria, ao lado do secretário, sem que até os dias de hoje o resultado da tal auditoria  tenha vindo a conhecimento público.

“Mesmo com pedidos desta casa (Câmara Municipal) , até hoje, nenhum relatório  da auditoria foi repassado”, diz trecho do requerimento, concluindo que “reiterados ofícios e requerimentos pedindo informaçóes  sobre a execução  de contratos e serviços de atendimento nos hospitais e postos de saúde não são respondidos”.

Requerimento lembra ainda que “várias denúncias tramitam no Ministério Público, das quais algumas  seguidamente são notícias na” redes sociais”.

Os vereadores requerentes da CPI da Saúde destacam no documento  citam como exemplo de denúncias  a chamada “Farra dos Plantões, freaudes nas terceirizações de serviços do Hospital Municipal de Marabá, arranjos nas licitações, entre outras denúncias.

No requeriento, é lemrado ainda a questão da “notícia de fato”, que vem a ser procedimento inicial para investigação no interior da secretaria de Saúde de “pagamento irregular de plantões, diárias e sobreavisos para profisisonais da Saúde como médicos e enfermeiros, aquisição de materiais e insumos, etc.

Abaixo prints do requerimento que poede a CPI da Saúde.

Desde quando começaramos rumores, semana passada, de que alguns vereadores iriam pedir a criação de uma CPI, o blogueiro se mobilizou junto a um call center de amigo, em Belém, pedindo a parceria dele na realização de uma pesquisa, através de consulta pelo telefone.

No final da tarde desta segunda-feira, 4, o resultado da pesquisa chegou à redação do blog.

O call center de Belém ouviu 612 pessoas residentes nos cinco núcleos populacionais da cidade (Nova Marabá, Velha Marabá, Cidade Nova, São Félix  e Morada Nova) sobre a CPI da Saúde.

O resultado é o seguinte.

62 % apoiam a CPI

27%  não apoiam

11% não quiseram ou nãou souberam opinar 

 

Na avaliação da pessoa que coordenou a pesquisa virtual, “há um sentimento de revolta no seio da população marabeaense  quanto ao fraco desempenho do atendimento na área de saúde pública de Marabá”.