A morte do jurista Zeno Augusto Bastos Veloso, vitimado pela covid-19 na noite desta quinta-feira (18) foi sentida em toda a comunidade jurídica do país.

Jurista, professor, notário e político, Zeno tinha 75 anos e estava internado em um hospital particular de São Paulo desde o início do mês.

Tabelião do 1º Ofício de Notas de Belém de 1966 até 2018, o jurista participou da elaboração das constituições estaduais do Pará e do Amapá, tendo sido relator-geral da Assembleia Constituinte do Pará. Foi assessor da 2ª vice-presidência da Assembleia Nacional Constituinte e integrou a comissão de juristas que assessorou o relator do projeto do Código Civil de 2002 na Câmara dos Deputados.

Professor de direito civil e direito constitucional na Universidade Federal do Pará (UFPA), pela qual se formou em 1969 e da qual recebeu o título de notório saber, e na Universidade da Amazônia (UNAMA), que lhe conferiu o título de doutor honoris causa.

Zeno foi ainda deputado estadual e secretário de Justiça do Pará, além de membro fundador do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), do qual foi diretor nacional, e membro da Academia Paraense de Letras.